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BC reduz Selic para 18,5%
O Banco Central (BC) reduziu os juros básicos da economia de 19% ao ano para 18,5%, como esperado pela maioria dos analistas. A decisão foi tomada ontem, por unanimidade, pelos membros do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). Foi o terceiro mês seguido de queda na taxa Selic. Em nota, o BC afirmou estar "dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária iniciado na reunião de setembro". Naquela ocasião, a Selic havia sido reduzida pela primeira vez em 17 meses.
Alguns analistas chegaram a considerar a possibilidade de um corte maior - de 0,75 ponto percentual -, especialmente depois de indicadores que apontam para uma desaceleração mais forte da economia no terceiro trimestre.
Uma das maiores fontes de preocupação é a indústria, já que dados tanto do IBGE como da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostraram desaquecimento. Anunciados esses números, há cerca de duas semanas, analistas do setor privado reduziram suas projeções para o crescimento neste ano. Segundo pesquisa do BC num grupo de cem bancos e consultorias, a expectativa é que o PIB crescia 3,09% ao longo de 2005.
Números preliminares do PIB do terceiro trimestre devem ser divulgados na semana que vem. Em agosto, o cenário era inverso: naquele mês, dados divulgados pelo IBGE mostravam que a economia havia crescido um pouco mais do que o esperado no segundo trimestre deste ano.
Diante disso, alguns analistas chegaram a elevar as projeções para o resultado do PIB em 2005 para algo próximo de 3,5% - ainda abaixo dos 4,9% de 2004. Já o BC, por sua vez, adiou de agosto para setembro o início do processo de redução da taxa Selic, que começara a subir no final de 2004.
Em tese, juros mais baixos barateiam o crédito, estimulando o consumo das famílias e os investimentos das empresas - logo, favoreceriam o crescimento da economia. Os críticos à política econômica do governo culpam a demora do BC em reduzir os juros pelo desaquecimento dos últimos meses.
Para o BC, a elevação da taxa Selic se justifica pela necessidade de manter a inflação dentro das metas do governo. Para 2005, o BC tem como objetivo fazer com que a alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em, no máximo, 5,1%. Entre janeiro e outubro, o aumento acumulado ficou em 4,73%.
Alguns analistas chegaram a considerar a possibilidade de um corte maior - de 0,75 ponto percentual -, especialmente depois de indicadores que apontam para uma desaceleração mais forte da economia no terceiro trimestre.
Uma das maiores fontes de preocupação é a indústria, já que dados tanto do IBGE como da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostraram desaquecimento. Anunciados esses números, há cerca de duas semanas, analistas do setor privado reduziram suas projeções para o crescimento neste ano. Segundo pesquisa do BC num grupo de cem bancos e consultorias, a expectativa é que o PIB crescia 3,09% ao longo de 2005.
Números preliminares do PIB do terceiro trimestre devem ser divulgados na semana que vem. Em agosto, o cenário era inverso: naquele mês, dados divulgados pelo IBGE mostravam que a economia havia crescido um pouco mais do que o esperado no segundo trimestre deste ano.
Diante disso, alguns analistas chegaram a elevar as projeções para o resultado do PIB em 2005 para algo próximo de 3,5% - ainda abaixo dos 4,9% de 2004. Já o BC, por sua vez, adiou de agosto para setembro o início do processo de redução da taxa Selic, que começara a subir no final de 2004.
Em tese, juros mais baixos barateiam o crédito, estimulando o consumo das famílias e os investimentos das empresas - logo, favoreceriam o crescimento da economia. Os críticos à política econômica do governo culpam a demora do BC em reduzir os juros pelo desaquecimento dos últimos meses.
Para o BC, a elevação da taxa Selic se justifica pela necessidade de manter a inflação dentro das metas do governo. Para 2005, o BC tem como objetivo fazer com que a alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em, no máximo, 5,1%. Entre janeiro e outubro, o aumento acumulado ficou em 4,73%.
Fonte:
Da Folhapress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333835/visualizar/
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