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Calote e más condições ameaçam fechar Mercado
A prefeitura de Cuiabá ameaça interditar o Mercado Atacadista do Verdão se os permissionários (comerciantes atacadistas que usam o espaço) não pagarem as dívidas com o uso do solo no local e não se adequarem às exigências sanitárias e estruturais.
Segundo a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, o total da dívida chega a R$ 250 mil, que deixaram de ser pagos desde 2004 pela maioria. Eles têm o prazo até 10 de dezembro para acertá-la, ou serão retirados pela prefeitura.
“Com o pessoal do Porto (feira), nós conseguimos negociar com todo mundo, já com a intenção de revitalizar o local para melhorar as condições. E olha que lá só tem feirante. Agora, no Verdão, onde estão os atacadistas, a gente não consegue alcançar nada, não consegue negociar com eles. A prefeitura não tem como manter o funcionamento sem o pagamento da taxa”, disse o secretário responsável pela pasta, João Vieira. A prefeitura cobra uma taxa mensal de ocupação do solo de R$ 1,81 por metro quadrado.
A decisão de interditar o espaço, segundo Vieira, foi reforçada depois de ele ter recebido o relatório da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), elaborado em outubro, apontando as condições de precariedade do mercado. “O relatório apresenta o estado precário em toda infra-estrutura do espaço e ainda faz um alerta a respeito do risco de trazer contaminações à policlínica do Verdão, que funciona ao lado”, afirmou o secretário.
O relatório da FPI traz itens como a falta de um sistema de drenagem adequado para o esgoto, dejetos jogados a céu aberto, banheiros de utilização pública com sistema hidráulico entupido, rede elétrica precária e com alto risco. “É imprescindível que eles façam essas adequações e que acertem essa dívida, ou se retirem. Vamos, inclusive, solicitar, diante esse relatório da FPI, a ajuda do Ministério Público para fazer a retirada em massa desse pessoal de lá”, afirmou Vieira, informando que a intenção da prefeitura é reformar o espaço - com as adequações estruturais e sanitárias - e abrir para a exploração de novos atacadistas.
O administrador do Mercado, Alexandre Pereira da Silva Filho, recebeu com surpresa a possibilidade da prefeitura interditar o espaço. “Já fizemos uma reunião entre os associados (atacadistas) para tratarmos das adequações apresentadas pela fiscalização (FPI). Temos consciência de que muitas coisas precisam ser melhoradas, corrigidas. Mas a gestora responsável por esse espaço é a própria prefeitura, que vinha tratando com descaso isso aqui. Agora, com essa nova gestão, estamos aguardando um convênio para poder fazer as mudanças”, disse.
Silva informa que hoje existem cerca de 300 associados no Mercado do Verdão, mas não soube precisar o número de atacadistas que exploram o local. Além da venda no atacado, feita para diversos mercados, feiras, hotéis e motéis da Grande Cuiabá, também existe venda a varejo. De acordo com o administrador, chegam a circular cerca de R$ 500 mil por dia no espaço.
Segundo a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, o total da dívida chega a R$ 250 mil, que deixaram de ser pagos desde 2004 pela maioria. Eles têm o prazo até 10 de dezembro para acertá-la, ou serão retirados pela prefeitura.
“Com o pessoal do Porto (feira), nós conseguimos negociar com todo mundo, já com a intenção de revitalizar o local para melhorar as condições. E olha que lá só tem feirante. Agora, no Verdão, onde estão os atacadistas, a gente não consegue alcançar nada, não consegue negociar com eles. A prefeitura não tem como manter o funcionamento sem o pagamento da taxa”, disse o secretário responsável pela pasta, João Vieira. A prefeitura cobra uma taxa mensal de ocupação do solo de R$ 1,81 por metro quadrado.
A decisão de interditar o espaço, segundo Vieira, foi reforçada depois de ele ter recebido o relatório da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), elaborado em outubro, apontando as condições de precariedade do mercado. “O relatório apresenta o estado precário em toda infra-estrutura do espaço e ainda faz um alerta a respeito do risco de trazer contaminações à policlínica do Verdão, que funciona ao lado”, afirmou o secretário.
O relatório da FPI traz itens como a falta de um sistema de drenagem adequado para o esgoto, dejetos jogados a céu aberto, banheiros de utilização pública com sistema hidráulico entupido, rede elétrica precária e com alto risco. “É imprescindível que eles façam essas adequações e que acertem essa dívida, ou se retirem. Vamos, inclusive, solicitar, diante esse relatório da FPI, a ajuda do Ministério Público para fazer a retirada em massa desse pessoal de lá”, afirmou Vieira, informando que a intenção da prefeitura é reformar o espaço - com as adequações estruturais e sanitárias - e abrir para a exploração de novos atacadistas.
O administrador do Mercado, Alexandre Pereira da Silva Filho, recebeu com surpresa a possibilidade da prefeitura interditar o espaço. “Já fizemos uma reunião entre os associados (atacadistas) para tratarmos das adequações apresentadas pela fiscalização (FPI). Temos consciência de que muitas coisas precisam ser melhoradas, corrigidas. Mas a gestora responsável por esse espaço é a própria prefeitura, que vinha tratando com descaso isso aqui. Agora, com essa nova gestão, estamos aguardando um convênio para poder fazer as mudanças”, disse.
Silva informa que hoje existem cerca de 300 associados no Mercado do Verdão, mas não soube precisar o número de atacadistas que exploram o local. Além da venda no atacado, feita para diversos mercados, feiras, hotéis e motéis da Grande Cuiabá, também existe venda a varejo. De acordo com o administrador, chegam a circular cerca de R$ 500 mil por dia no espaço.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333848/visualizar/
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