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Parentes de autistas compartilham padrões cerebrais
Os familiares de pessoas autistas compartilham com elas algumas características cerebrais, apesar de não sofrerem do transtorno, afirmou um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica New Scientist.
A pesquisa, elaborada por cientistas da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, comparou imagens cerebrais de 40 pais de crianças autistas com as de outras quarenta pessoas cujos filhos não sofriam do problema.
Foi observado que o primeiro grupo de pais apresentava características cerebrais próprias do autismo, como um maior tamanho do córtex motor e dos gânglios basais, ambas áreas relacionadas com o planejamento do movimento e a imitação. Por outro lado, o córtex somatosensorial, importante para entender informações sociais como as expressões faciais - uma habilidade que costuma faltar aos autistas -, se mostrava menor do que o habitual.
Também foi detectada nos pais, assim como nos filhos, reduções do cerebelo, que coordena o movimento voluntário, e de uma região frontal do cérebro que é fundamental para compreender as intenções de outras pessoas. Segundo o professor Eric Peterson, diretor do estudo, a descoberta dessas características comuns facilitará a identificação futura das pessoas com risco de gerar filhos autistas.
Além disso, a pesquisa traz nova luz às pesquisas sobre a incidência dos fatores genéticos e ambientais no autismo, um transtorno que se caracteriza, entre outras coisas, pela falta de empatia emocional e pela incapacidade para relacionar-se com os demais.
A pesquisa, elaborada por cientistas da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, comparou imagens cerebrais de 40 pais de crianças autistas com as de outras quarenta pessoas cujos filhos não sofriam do problema.
Foi observado que o primeiro grupo de pais apresentava características cerebrais próprias do autismo, como um maior tamanho do córtex motor e dos gânglios basais, ambas áreas relacionadas com o planejamento do movimento e a imitação. Por outro lado, o córtex somatosensorial, importante para entender informações sociais como as expressões faciais - uma habilidade que costuma faltar aos autistas -, se mostrava menor do que o habitual.
Também foi detectada nos pais, assim como nos filhos, reduções do cerebelo, que coordena o movimento voluntário, e de uma região frontal do cérebro que é fundamental para compreender as intenções de outras pessoas. Segundo o professor Eric Peterson, diretor do estudo, a descoberta dessas características comuns facilitará a identificação futura das pessoas com risco de gerar filhos autistas.
Além disso, a pesquisa traz nova luz às pesquisas sobre a incidência dos fatores genéticos e ambientais no autismo, um transtorno que se caracteriza, entre outras coisas, pela falta de empatia emocional e pela incapacidade para relacionar-se com os demais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333888/visualizar/
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