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Economia
Quinta - 24 de Novembro de 2005 às 07:43

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O Mapa alega que a delegação dos trabalhos de inspeção aos Estados não é arbitrária e está amparada na Lei 8171/91. Contudo, para o movimento de fiscais agropecuários, a medida é encarada como uma forma de desarticular a greve, já que a cota de 30% dos fiscais na ativa está sendo cumprida em todo o país. O porta-voz da Affama, Joaquim Guimarães Botaro, afirma que o comando de greve em Brasília está à espera de análise do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para dar continuidade às negociações.

O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Décio Coutinho, afirma que aguardará o posicionamento do governador Blairo Maggi sobre o trabalho direcionado pelo Mapa. "Não fomos consultados e não sabemos sequer o volume de trabalho ou o deslocamento de recursos para que isso seja feito. Por isso ainda não podemos nos pronunciar".

O superintendente federal da Agricultura em Mato Grosso, Paulo Bilego, avalia que seja necessário pelo menos o dobro de fiscais existentes hoje no Estado para ampliar a eficiência dos serviços, o mesmo número reivindicado pelos fiscais grevistas. Ele informa que o Mapa já confirmou a realização de concurso público no próximo ano, independente da contratação temporária de agrônomos e veterinários. A data de abertura do edital do concurso ainda não foi definida.

Ele confirma que apesar da necessidade de contratações emergenciais os grevistas estão mantendo a cota de 30% dos fiscais em ativa para todas as atribuições da Superintendência Federal da Agricultura e Pecuária (SFA/MT).(JS)





Fonte: A Gazeta

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