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Rice e Berlusconi acenam com retirada do Iraque
Washington - Enquanto nos EUA, a secretária de Estado Condoleezza Rice afirma que poderá ser iniciada num futuro próximo a retirada de tropas americanas que estão no Iraque, na Itália o premier Sílvio Berlusconi diz que o país deve retirar suas tropas até o final de 2006. Por sua vez, a nova chanceler da Alemanha, Angela Merkel, garantiu na quarta-feira que não vai enviar soldados para o país árabe.
O ministério da Defesa italiano indicou que os detalhes para a retirada de seus 3 mil homens do Iraque vão começar a ser definidos em janeiro. Berlusconi disse também que qualquer medida será tomada de acordo com os demais membros da coalizão liderada pelos Estados Unidos e o governo iraquiano. O envolvimento da Itália no Iraque é altamente impopular entre os italianos.
Rice - "Acho que o atual nível de forças americanas no Iraque - 155 mil soldados, segundo o Pentágono - não será necessário por muito mais tempo, pois os iraquianos continuam a fazer progressos em termos não apenas de número (de soldados treinados) como de sua capacidade de executar certas funções", afirmou a secretária de Estado, Condoleezza Rice.
A declaração, a primeira de um membro do governo a admitir que Washington já examina uma estratégia de saída, se deu dois dias depois de uma centena de líderes de várias facções iraquianas ter pedido um cronograma para a retirada das tropas estrangeiras do país.
Mas foi feita cuidadosamente, vinculando a retirada gradual ao plano americano de preparar as forças de segurança em número e qualidade suficientes para permitir que elas assumam as tarefas hoje exercidas pelos soldados dos EUA.
O primeiro sinal de um plano de saída controlada resulta da intensa e crescente pressão para que o governo de George W. Bush reveja sua estratégia no Iraque - que a maioria dos americanos já vê como um erro e uma causa provavelmente perdida.
Até ontem, o conflito tinha custado a vida de cerca de 2.100 soldados americanos, deixado quase 16 mil feridos e provocado o surgimento de um novo foco de terror no Oriente Médio.
O ministério da Defesa italiano indicou que os detalhes para a retirada de seus 3 mil homens do Iraque vão começar a ser definidos em janeiro. Berlusconi disse também que qualquer medida será tomada de acordo com os demais membros da coalizão liderada pelos Estados Unidos e o governo iraquiano. O envolvimento da Itália no Iraque é altamente impopular entre os italianos.
Rice - "Acho que o atual nível de forças americanas no Iraque - 155 mil soldados, segundo o Pentágono - não será necessário por muito mais tempo, pois os iraquianos continuam a fazer progressos em termos não apenas de número (de soldados treinados) como de sua capacidade de executar certas funções", afirmou a secretária de Estado, Condoleezza Rice.
A declaração, a primeira de um membro do governo a admitir que Washington já examina uma estratégia de saída, se deu dois dias depois de uma centena de líderes de várias facções iraquianas ter pedido um cronograma para a retirada das tropas estrangeiras do país.
Mas foi feita cuidadosamente, vinculando a retirada gradual ao plano americano de preparar as forças de segurança em número e qualidade suficientes para permitir que elas assumam as tarefas hoje exercidas pelos soldados dos EUA.
O primeiro sinal de um plano de saída controlada resulta da intensa e crescente pressão para que o governo de George W. Bush reveja sua estratégia no Iraque - que a maioria dos americanos já vê como um erro e uma causa provavelmente perdida.
Até ontem, o conflito tinha custado a vida de cerca de 2.100 soldados americanos, deixado quase 16 mil feridos e provocado o surgimento de um novo foco de terror no Oriente Médio.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333910/visualizar/
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