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Presidente do Quênia dissolve Governo após perder plebiscito
O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, dissolveu hoje seu Governo, um dia depois de o projeto de Constituição que ele e parte de seu Gabinete defenderam ter sido rejeitado em plebiscito pela população.
"Por causa dos resultados do plebiscito, se fez necessário para mim, como presidente da República, reorganizar o Governo para torná-lo mais coeso e mais capaz de servir ao povo do Quênia", destacou Kibaki em comunicado divulgado por seu serviço de imprensa.
"Por isso, e de acordo com os poderes que me confere a Constituição, ordenei que todos os gabinetes de ministros e vice-ministros fossem declarados vagos", completou.
Kibaki acrescentou que um novo Governo será anunciado em duas semanas. Os votos contrários ao projeto de Constituição, que dava amplos poderes ao presidente, chegaram a 57%, contra 43% a favor da lei.
Mais de 11 milhões de quenianos estavam aptos a votar na última segunda-feira.
O debate sobre a lei rejeitada na segunda-feira manteve o Governo de Kibaki profundamente dividido. O Executivo era formado por vários partidos da antiga oposição que se uniram em 2002 e conseguiram derrotar a base governista de então, no poder desde a independência.
Sete de seus ministros se opuseram firmemente ao documento, que conferia ao presidente amplos poderes e diminuía a importância do cargo de primeiro-ministro. E decidiram fazer alianças com a oposição na campanha contrária à Constituição.
Ontem, após a vitória nas urnas, os detratores da lei pediram que toda a classe política voltasse a se unir para dar aos quenianos uma nova proposta constitucional.
"Trabalharemos, em espírito de reconciliação, para avançarmos rapidamente rumo a uma nova constituição", disse o chefe da oposição, Uhuru Kenyatta.
"Por causa dos resultados do plebiscito, se fez necessário para mim, como presidente da República, reorganizar o Governo para torná-lo mais coeso e mais capaz de servir ao povo do Quênia", destacou Kibaki em comunicado divulgado por seu serviço de imprensa.
"Por isso, e de acordo com os poderes que me confere a Constituição, ordenei que todos os gabinetes de ministros e vice-ministros fossem declarados vagos", completou.
Kibaki acrescentou que um novo Governo será anunciado em duas semanas. Os votos contrários ao projeto de Constituição, que dava amplos poderes ao presidente, chegaram a 57%, contra 43% a favor da lei.
Mais de 11 milhões de quenianos estavam aptos a votar na última segunda-feira.
O debate sobre a lei rejeitada na segunda-feira manteve o Governo de Kibaki profundamente dividido. O Executivo era formado por vários partidos da antiga oposição que se uniram em 2002 e conseguiram derrotar a base governista de então, no poder desde a independência.
Sete de seus ministros se opuseram firmemente ao documento, que conferia ao presidente amplos poderes e diminuía a importância do cargo de primeiro-ministro. E decidiram fazer alianças com a oposição na campanha contrária à Constituição.
Ontem, após a vitória nas urnas, os detratores da lei pediram que toda a classe política voltasse a se unir para dar aos quenianos uma nova proposta constitucional.
"Trabalharemos, em espírito de reconciliação, para avançarmos rapidamente rumo a uma nova constituição", disse o chefe da oposição, Uhuru Kenyatta.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333956/visualizar/
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