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Às vésperas do aniversário, Pinochet é preso e indiciado
Santiago - Faltando dois dias para completar 90 anos, o ex-ditador general Augusto Pinochet foi indiciado e submetido a prisão domiciliar por sonegação de impostos e corrupção, acusações surgidas da investigação de contas multimilionárias mantidas por Pinochet no exterior. O indiciamento e a ordem de prisão foram emitidos pelo juiz Carlos Cerda e comunicados ao general por um oficial de Justiça.
Cerca disse que Pinochet poderá ser liberado se pagar fiança de 12 milhões de pesos (US$ 22.200), mas que isso terá de ser aprovado pela Corte de Apelações de Santiago. Este é o primeiro indiciamento emitido contra Pinochet por outro motivo que não as violações de direitos humanos cometidas durante o período em que foi ditador do Chile, entre 1973 e 1990.
A decisão de Cardã não significa, porém, que Pinochet finalmente aparecerá um tribunal como réu. Ele já foi indicado duas vezes no passado por acusações relativas a direitos humanos, mas em ambos os casos os processos foram suspensos por questões ligadas à saúde do general. Duas outras ações foram bloqueadas pelo mesmo motivo antes mesmo de haver indiciamentos, e dezenas de processos abertos contra Pinochet por parentes de vítimas da ditadura ainda tramitam na Justiça.
Médicos nomeados pelo Judiciário examinaram Pinochet no mês passado e concluíram que, embora sofra de pequenos problemas neurológicos, o ex-ditador é saudável o bastante para ir a julgamento. A defesa do general contesta o laudo.
As acusações que levaram ao indiciamento de hoje incluem evasão fiscal, uso de passaporte falso para abrir conta bancária no exterior, apresentar documentos falsos e apresentar declaração falsa de renda. A mulher de Pinochet, Lucia Hiriat, e o caçula do casal, Marco Antonio, foram indiciados meses atrás nesse mesmo caso, como cúmplices.
O juiz Cerda assumiu o caso em outubro, depois que o juiz Sergio Muñoz, que preparou uma estimativa da fortuna de Pinochet no exterior em US$ 23 milhões, deixou a causa ao ser elevado à Suprema Corte.
O primeiro informe sobre a fortuna secreta de Pinochet no exterior veio de uma investigação promovida pelo Senado dos EUA sobre o Banco Riggs de Washington. Os senadores americanos descobriram US$ 8 milhões de Pinochet nesse banco. Desde então, novas contas foram descobertas na Inglaterra, em Gibraltar e outros locais. A defesa do general alega que todo o dinheiro tem origem legal, vindo de doações, economias e juros sobre investimentos.
Cerca disse que Pinochet poderá ser liberado se pagar fiança de 12 milhões de pesos (US$ 22.200), mas que isso terá de ser aprovado pela Corte de Apelações de Santiago. Este é o primeiro indiciamento emitido contra Pinochet por outro motivo que não as violações de direitos humanos cometidas durante o período em que foi ditador do Chile, entre 1973 e 1990.
A decisão de Cardã não significa, porém, que Pinochet finalmente aparecerá um tribunal como réu. Ele já foi indicado duas vezes no passado por acusações relativas a direitos humanos, mas em ambos os casos os processos foram suspensos por questões ligadas à saúde do general. Duas outras ações foram bloqueadas pelo mesmo motivo antes mesmo de haver indiciamentos, e dezenas de processos abertos contra Pinochet por parentes de vítimas da ditadura ainda tramitam na Justiça.
Médicos nomeados pelo Judiciário examinaram Pinochet no mês passado e concluíram que, embora sofra de pequenos problemas neurológicos, o ex-ditador é saudável o bastante para ir a julgamento. A defesa do general contesta o laudo.
As acusações que levaram ao indiciamento de hoje incluem evasão fiscal, uso de passaporte falso para abrir conta bancária no exterior, apresentar documentos falsos e apresentar declaração falsa de renda. A mulher de Pinochet, Lucia Hiriat, e o caçula do casal, Marco Antonio, foram indiciados meses atrás nesse mesmo caso, como cúmplices.
O juiz Cerda assumiu o caso em outubro, depois que o juiz Sergio Muñoz, que preparou uma estimativa da fortuna de Pinochet no exterior em US$ 23 milhões, deixou a causa ao ser elevado à Suprema Corte.
O primeiro informe sobre a fortuna secreta de Pinochet no exterior veio de uma investigação promovida pelo Senado dos EUA sobre o Banco Riggs de Washington. Os senadores americanos descobriram US$ 8 milhões de Pinochet nesse banco. Desde então, novas contas foram descobertas na Inglaterra, em Gibraltar e outros locais. A defesa do general alega que todo o dinheiro tem origem legal, vindo de doações, economias e juros sobre investimentos.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334018/visualizar/

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