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Agronegócios
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 15:01
Por: Raquel Ferreira

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Representantes da cadeia produtiva do algodão se reúnem nesta quarta-feira, em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para debater o combate à pirataria de sementes, as exportações do setor e outros temas. "Queremos manter a qualidade da fibra e a continuidade da produção do algodão no País. O uso de sementes piratas pode provocar perda de qualidade e produtividade", afirma o coordenador do comitê de algodão da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Pocho Silveira.

A Abit apóia a adoção do Programa OriLeg, criado pela Associação Brasileira dos Obtentores Vegetais (Braspov) e pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), que garante certificação ao algodão produzido legalmente. Silveira conta que será apresentado documento ao Ministério solicitando que a liberação de recursos para Prêmio de Risco de Opção Privada (Prop) e Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) se restrinja a produtores que utilizem apenas semente certificada.

Para o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen Rodrigues, a vinculação das verbas à garantia de compra de semente certificada pode provocar atraso na liberação dos recursos, em função da burocracia. "Não concordamos com o uso de sementes piratas e defendemos o pagamento de royalties pelos produtores que salvam a semente às empresas detentoras da tecnologia ", diz Jacobsen.





Fonte: Primeira Hora

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