Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 11:44

    Imprimir


Os aviões sem piloto de apenas um quilo e dois metros de comprimento, para controlar distúrbios e lutar contra incêndios, são a grande novidade do Salão Milipol, que está sendo realizado este ano em Paris. A exposição de novas tecnologias de segurança, na qual participam 800 expositores provenientes de 41 países, é essencialmente centrada neste ano na prevenção e combate contra o terrorismo.

A mostra, que é realizada de forma alternada entre Catar e Paris, dá também grande importância ao tráfico de seres humanos, o narcotráfico, o crime na internet e insegurança nas estradas. Um dos aspectos mais significativos é a robotização, utilizada na maioria dos sistemas de prevenção de ações terroristas ou de distúrbios em zonas urbanas.

Essa tecnologia permitiu a construção de aparatos para desativar explosivos por controle remoto ou instalar câmeras em globos dirigíveis ou aviões sem piloto.

Os aviões sem piloto são, em geral, modelos militares adaptados para uma aplicação urbana ou civil. Esses aparatos, que medem dois metros e pesam menos de um quilo, são capazes de transportar grande quantidade de material de observação e de coleta de dados.

Nos últimos anos, os avanços tecnológicos permitiram miniaturizar esses aviões para poder utilizá-los em operações militares táticas e inclusive como arma de observação para a infantaria.

A miniaturização os converteu em exemplares particularmente apropriados para certas operações policiais e inclusive para utilização civil.

Na França, os bombeiros e a polícia já utilizam pequenos aparatos de um quilo de peso para efetuar observações aéreas, sobretudo em casos de incêndios que cobrem grandes superfícies ou em operações policiais que comportam graves riscos.

As grandes novidades também estão presentes no mercado de novas fibras para a fabricação de cascos ou escudos de proteção contra impactos de bala ou de tecidos que protejam contra agressões radiológicas, bacteriológicas ou químicas, sempre na perspectiva de um ataque terrorista.

A partir da experiência deixada pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, uma parte importante das novas tecnologias apresentadas na Milipol responde à necessidade de relacionar a proteção com o controle de acesso às zonas aeroportuárias.

Os sistemas de proteção se orientam mais para a organização de bases de dados informatizados sobre documentos de identidade e a integração de dados biométricos contidos em circuitos integrados.





Fonte: AFP

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334106/visualizar/