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Crise terá reflexo nas exportações ano que vem
A crise no setor madeireiro terá reflexos no resultado das exportações mato-grossenses este ano. O segmento, que vinha apresentando crescimento constante nos últimos anos, em 2005 passou a sofrer recuo.
Conforme números divulgados ontem pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), o “complexo madeira”, formado pelos itens madeira bruta, perfilada, serrada, objetos e móveis, apresentou crescimento de 23,84% entre os meses de janeiro e abril deste ano em relação a igual período de 2004.
Este percentual de crescimento caiu para 13,54%, no período janeiro-junho, e para 6,56% nos primeiros sete meses do ano.
No segundo semestre, o percentual de crescimento continuou caindo, atingindo 1,87% no período de janeiro a agosto e 0,66% até o mês de outubro, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números das exportações apontam uma movimentação de US$ 159 milhões, contra US$ 157 milhões no ano passado. Em volume comercializado, houve uma queda de 13% no período de janeiro a outubro deste ano, quando Mato Grosso exportou 240 mil toneladas de madeira. No ano passado, no mesmo período, Mato Grosso exportou 279 mil toneladas.
“A nossa previsão é de que a madeira feche o ano com queda”, diz o coordenador do CIN, Maurício da Costa Capilé.
Segundo ele, as estatísticas apontam uma recessão no setor desde a Operação Curupira, em junho, quando o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) suspendeu temporariamente a emissão das ATPFs e impôs exigências para a liberação de novos projetos de manejo e exploração de madeira.
Segundo Pasini, “sem matéria-prima não há como trabalhar”, reclama. Ele reclama que, enquanto novos projetos não são autorizados, o estoque de madeira vai se esgotando e obrigando as indústrias a desativar suas máquinas e a demitirem funcionários. (MM)
Conforme números divulgados ontem pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), o “complexo madeira”, formado pelos itens madeira bruta, perfilada, serrada, objetos e móveis, apresentou crescimento de 23,84% entre os meses de janeiro e abril deste ano em relação a igual período de 2004.
Este percentual de crescimento caiu para 13,54%, no período janeiro-junho, e para 6,56% nos primeiros sete meses do ano.
No segundo semestre, o percentual de crescimento continuou caindo, atingindo 1,87% no período de janeiro a agosto e 0,66% até o mês de outubro, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os números das exportações apontam uma movimentação de US$ 159 milhões, contra US$ 157 milhões no ano passado. Em volume comercializado, houve uma queda de 13% no período de janeiro a outubro deste ano, quando Mato Grosso exportou 240 mil toneladas de madeira. No ano passado, no mesmo período, Mato Grosso exportou 279 mil toneladas.
“A nossa previsão é de que a madeira feche o ano com queda”, diz o coordenador do CIN, Maurício da Costa Capilé.
Segundo ele, as estatísticas apontam uma recessão no setor desde a Operação Curupira, em junho, quando o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) suspendeu temporariamente a emissão das ATPFs e impôs exigências para a liberação de novos projetos de manejo e exploração de madeira.
Segundo Pasini, “sem matéria-prima não há como trabalhar”, reclama. Ele reclama que, enquanto novos projetos não são autorizados, o estoque de madeira vai se esgotando e obrigando as indústrias a desativar suas máquinas e a demitirem funcionários. (MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334182/visualizar/
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