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Carnes: grupo de trabalho da CNPC apresenta relatório esvaziado
São Paulo, 22 - Pelo conteúdo do relatório apresentado hoje pelo grupo de trabalho da carne bovina, formado por membros do Conselho Nacional da Pecuária de Corte em abril, com a finalidade de discutir a formação do preço do boi com representantes dos vários setores da cadeia bovina, não houve consenso na maior parte das questões da agenda inicial do grupo.
O relatório acabou se transformando em uma lista de demandas e propostas já conhecidas pelo setor, passando longe de uma agenda de trabalho conjunta, o que estava sendo esperado pelos participantes de toda cadeia bovina. Segundo Sebastião Guedes, membro do CNPC e presidente do Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), as negociações foram difíceis e não contou com a dedicação de várias pontas desta cadeia.
O documento realça a necessidade da participação estratégica e financeira do Ministério da Agricultura na recuperação do sistema de defesa sanitária mas dá pouca ênfase à participação do setor privado no custeio das ações sanitárias. O relatório também propõe a criação de um "centro de inteligência de carne bovina", um fórum permanente onde questões da cadeia seriam discutidas mais rapidamente.
Segundo Guedes, a câmara setorial não funciona para discutir questões mais abrangentes do setor já que é focado em questões mais pontuais. "A grande quantidade de participantes também impede que as discussões sejam produtivas", disse, lembrando que a câmara setorial sempre coloca o governo como árbitro e um "centro de inteligência" poderia se ater em questões que poderiam ser resolvidas pela iniciativa privada.
Guedes foi o único representante do grupo de trabalho a comparecer na reunião de apresentação do relatório. Os demais membros Antonio Camardelli, da Abiec, Cesário Ramalho, da SRB, Fernando Souza, da Farsul, José Milton Dallari, da Abras, Miguel Russo Neto, da Independência Alimentos, Paulo Mustefaga, da CNA, e Péricles Salazar, da Abrafrigo, não compareceram a reunião.
O relatório acabou se transformando em uma lista de demandas e propostas já conhecidas pelo setor, passando longe de uma agenda de trabalho conjunta, o que estava sendo esperado pelos participantes de toda cadeia bovina. Segundo Sebastião Guedes, membro do CNPC e presidente do Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), as negociações foram difíceis e não contou com a dedicação de várias pontas desta cadeia.
O documento realça a necessidade da participação estratégica e financeira do Ministério da Agricultura na recuperação do sistema de defesa sanitária mas dá pouca ênfase à participação do setor privado no custeio das ações sanitárias. O relatório também propõe a criação de um "centro de inteligência de carne bovina", um fórum permanente onde questões da cadeia seriam discutidas mais rapidamente.
Segundo Guedes, a câmara setorial não funciona para discutir questões mais abrangentes do setor já que é focado em questões mais pontuais. "A grande quantidade de participantes também impede que as discussões sejam produtivas", disse, lembrando que a câmara setorial sempre coloca o governo como árbitro e um "centro de inteligência" poderia se ater em questões que poderiam ser resolvidas pela iniciativa privada.
Guedes foi o único representante do grupo de trabalho a comparecer na reunião de apresentação do relatório. Os demais membros Antonio Camardelli, da Abiec, Cesário Ramalho, da SRB, Fernando Souza, da Farsul, José Milton Dallari, da Abras, Miguel Russo Neto, da Independência Alimentos, Paulo Mustefaga, da CNA, e Péricles Salazar, da Abrafrigo, não compareceram a reunião.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334246/visualizar/
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