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Internacional
Terça - 22 de Novembro de 2005 às 18:50

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A Procuradoria de Viena apresentou hoje acusações contra o historiador britânico David Irving, de 67 anos, por violar as leis austríacas que tipificam como delito negar o Holocausto.

Por conta disso, o especialista, detido no último dia 11 no sul da Áustria, pode ser condenado a 10 anos de prisão.

Irving é acusado de ter sustentado em duas conferências realizadas em 1989 que, entre outras coisas, as câmeras de gás em Auschwitz não existiram.

Se o processo continuar, o julgamento de Irving pode começar em 2006. Na sexta-feira, a Procuradoria pedirá a prorrogação da prisão preventiva do historiador por mais quatro semanas.

Em uma de suas intervenções públicas, o especialista também teria dito que a primeira grande perseguição aos judeus da Alemanha e da Áustria, em 9 de novembro de 1938, não foi levada a cabo pelos nazistas.

Após a decisão sobre o prolongamento da prisão preventiva, o próximo passo será estabelecer quem será o juiz que vai instruir o caso.

Irving, que terá duas semanas para recorrer das acusações do Ministério Público, tinha ido à Áustria participar de um encontro de estudantes de extrema direita.

Nascido em 1938 na cidade britânica de Essex, Irving é conhecido por duas biografias de Adolf Hitler, nas quais assegura que o "Führer" do Terceiro Reich não sabia nada sobre o extermínio em massa de judeus.





Fonte: EFE

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