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Nacional
Terça - 22 de Novembro de 2005 às 16:44
Por: Gustavo Freire e Fabio Graner

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Brasília - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que a ministro chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não defende um processo fiscal descontrolado. "A ministra Dilma é uma pessoa respeitável e importante", disse.

Ele lembrou, em resposta ao deputado Alberto Goldman (PSDB-SP) que o presidente Lula tem reafirmado nos últimos dias que não pretende fazer "uma gastança" em ano eleitoral. "O presidente Lula tem dito que não fará um desequilíbrio fiscal em ano de eleição", disse Palocci.

Palocci destacou que, ontem, o presidente reafirmou o seu apoio à política econômica atual, ao dizer que essa é uma política do governo, e não de um ministro. Ele aproveitou para voltar a defender a discussão das propostas de longo prazo que visam reduzir o nível de despesas correntes do governo.

Segundo Palocci, seria a forma de se garantir uma redução da dívida pública para um patamar inferior a 50% do PIB. "Nós temos que ver se queremos dar um recado a esta garotada que está na universidade agora, se deixaremos para eles um País com uma dívida de 50% do PIB", disse Palocci. Para o ministro da Fazenda, é impossível atender a reivindicações de prioridades para a educação com a dívida nesse patamar.

Ele também ressaltou que a questão da dívida não pode ser resolvida por meio de um calote. "Um calote da dívida não faz bem a País nenhum", disse Palocci. Ainda em resposta ao deputado Goldman, o ministro Palocci reconheceu que nenhum governo gosta de CPIs. "O nosso governo não gosta e nem o de vossa senhoria também. Acho que isso é algo comum aos governos. Os governos não gostam de CPIS", disse Palocci.





Fonte: Agência Estado

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