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João Malheiros não deve assumir cargo de vice-prefeito em Cuiabá
O vice-prefeito eleito de Cuiabá, João Malheiros (PR), alega como principal motivo para não assumir cargo no Executivo o aumento da bancada republicana na Assembleia Legislativa. "O que pesa agora é que nossa bancada aumentou. Nós éramos 6 deputados e agora somos 7, posso ser mais útil para Cuiabá como parlamentar", disse.
No entanto, desde que retornou do comando da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), no início de junho deste ano, o PR mantém 7 representantes na bancada. Inclusive, o partido, que disputou coligado ao PMDB e PT nas eleições proporcionais de 2010, sempre foi beneficiado com a indicação de deputados para o secretariado do governador Silval Barbosa (PMDB).
Mesmo diante da reforma, a deputada Teté Bezerra (PMDB) permanecerá no comando da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (PMDB), mantendo a cota republicana na Casa.
Além de Malheiros, atuam no Legislativo Estadual os republicanos Emanuel Pinheiro; Mauro Savi; Wagner Ramos; Hermínio J. Barreto; Odanir Bortolini, o Nininho, e Sebastião Rezende. Com a saída do vice-prefeito eleito, outro republicano assumiria a vaga, Neldo Egon.
Desde que foi reeleito deputado estadual, Malheiros atuou menos de seis meses na Assembleia, sendo que em quatro deles estava engajado na eleição municipal. O mesmo aconteceu em mandatos anteriores, quando assumiu secretarias na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR).
Apesar de usar o cargo de deputado como pano de fundo para uma possível desistência, o republicano admite que a estrutura da vice-prefeitura municipal é muito pequena. A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê R$ 1,2 milhão para o gabinete. "Como vice, vou ter um papel secundário", ressalvou.
Ele descarta, contudo, que o salário tenha sido levado em consideração, já que como deputado, recebe mais de R$ 22 mil mensais e na vice-prefeitura, com o aumento previsto, a remuneração poderá chegar a aproximadamente R$ 14 mil.
Malheiros afirma que fará uma avaliação cautelosa, levando em consideração o bem de Cuiabá, antes de anunciar sua decisão ao prefeito eleito Mauro Mendes (PSB) até o final do ano. Caso o republicano renuncie ao cargo, quem assume o Executivo na ausência de Mendes será o presidente da Câmara. O cargo tem como principais nomes na disputa os vereadores Júlio Pinheiro (PTB) e João Emanuel (PSD).
O deputado nega que esteja sendo negociado qualquer tipo de acordo com os parlamentares, mas lembra que o petebista fez parte da base do prefeito eleito e ressalta que jamais apoiaria o social democrata, que fez oposição.
Mendes reconheceu que Malheiros já havia lhe passado um "esboço" de sua intenção, mas disse que a atitude surpreendeu não só a ele como toda a população. "Espero que ele possa construir as condições adequadas para estar conosco firmando o compromisso que assumiu comigo e com a sociedade", declarou. Já o republicano não se sente em dívida com o eleitorado e ressalta que quem votou em Mendes por causa dele, é porque tem amor a Cuiabá.
No entanto, desde que retornou do comando da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), no início de junho deste ano, o PR mantém 7 representantes na bancada. Inclusive, o partido, que disputou coligado ao PMDB e PT nas eleições proporcionais de 2010, sempre foi beneficiado com a indicação de deputados para o secretariado do governador Silval Barbosa (PMDB).
Mesmo diante da reforma, a deputada Teté Bezerra (PMDB) permanecerá no comando da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo (PMDB), mantendo a cota republicana na Casa.
Além de Malheiros, atuam no Legislativo Estadual os republicanos Emanuel Pinheiro; Mauro Savi; Wagner Ramos; Hermínio J. Barreto; Odanir Bortolini, o Nininho, e Sebastião Rezende. Com a saída do vice-prefeito eleito, outro republicano assumiria a vaga, Neldo Egon.
Desde que foi reeleito deputado estadual, Malheiros atuou menos de seis meses na Assembleia, sendo que em quatro deles estava engajado na eleição municipal. O mesmo aconteceu em mandatos anteriores, quando assumiu secretarias na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR).
Apesar de usar o cargo de deputado como pano de fundo para uma possível desistência, o republicano admite que a estrutura da vice-prefeitura municipal é muito pequena. A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê R$ 1,2 milhão para o gabinete. "Como vice, vou ter um papel secundário", ressalvou.
Ele descarta, contudo, que o salário tenha sido levado em consideração, já que como deputado, recebe mais de R$ 22 mil mensais e na vice-prefeitura, com o aumento previsto, a remuneração poderá chegar a aproximadamente R$ 14 mil.
Malheiros afirma que fará uma avaliação cautelosa, levando em consideração o bem de Cuiabá, antes de anunciar sua decisão ao prefeito eleito Mauro Mendes (PSB) até o final do ano. Caso o republicano renuncie ao cargo, quem assume o Executivo na ausência de Mendes será o presidente da Câmara. O cargo tem como principais nomes na disputa os vereadores Júlio Pinheiro (PTB) e João Emanuel (PSD).
O deputado nega que esteja sendo negociado qualquer tipo de acordo com os parlamentares, mas lembra que o petebista fez parte da base do prefeito eleito e ressalta que jamais apoiaria o social democrata, que fez oposição.
Mendes reconheceu que Malheiros já havia lhe passado um "esboço" de sua intenção, mas disse que a atitude surpreendeu não só a ele como toda a população. "Espero que ele possa construir as condições adequadas para estar conosco firmando o compromisso que assumiu comigo e com a sociedade", declarou. Já o republicano não se sente em dívida com o eleitorado e ressalta que quem votou em Mendes por causa dele, é porque tem amor a Cuiabá.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/33440/visualizar/
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