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Desnutrição mata 6 milhões de crianças por ano
A FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação, renovou na terça-feira seu apelo por melhorias na agricultura dos países pobres, como forma de aliviar a fome e a desnutrição que matam quase 6 milhões de crianças por ano.
Em seu relatório anual, intitulado "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", a FAO disse que o planeta está bem aquém das metas de redução da fome instituídas em cúpulas políticas dos últimos dez anos para serem cumpridas até 2015.
"Se cada uma das regiões em desenvolvimento continuarem a reduzir a fome no atual ritmo, só a América do Sul e o Caribe vão atingir a Meta de Desenvolvimento do Milênio, cujo objetivo é reduzir pela metade a proporção de famintos", disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, na apresentação do relatório.
"Nenhuma delas atingirá a meta mais ambiciosa (de 1996) da Cúpula Mundial da Alimentação, que é reduzir pela metade o número de famintos." O relatório usa dados de 2004, segundo os quais 852 milhões de pessoas estavam desnutridas entre 2000-2002. A FAO divulgará estatísticas atualizadas no seu relatório de 2006.
A entidade propõe uma abordagem dupla para o combate à fome: promover melhorias agrícolas nos países pobres e continuar a levar ajuda alimentar aos mais vulneráveis, como mulheres e crianças.
A maioria das 6 milhões de mortes infantis por ano não se deve propriamente à fome, mas sim a doenças como diarréia, pneumonia, malária e sarampo, que poderiam ser facilmente curáveis se as vítimas não estivessem enfraquecidas pela desnutrição.
Das 530 mil mortes anuais de mulheres provocadas por complicações da gravidez e no parto, 99 por cento ocorrem em países em desenvolvimento, segundo o relatório, e a fome em muitos casos contribui para isso.
A anemia, freqüentemente causada pela desnutrição, é um fator de risco para hemorragias, que provocam um quarto das mortes maternas. Obstruções no trabalho de parto, que causam 8 por cento das mortes, podem ser causadas pelo fato de essas mulheres terem tido seu crescimento prejudicado pela desnutrição na infância.
Apesar dessas sombrias estatísticas, Diouf ainda acredita que as metas de redução da fome possam ser atingidas caso haja esforços em prol da agricultura. "A maioria dos objetivos, senão todos, da Cúpula Mundial da Alimentação e das Metas de Desenvolvimento do Milênio ainda pode ser atingida, mas só se os esforços forem redobrados e reconcentrados", afirmou.
Em seu relatório anual, intitulado "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", a FAO disse que o planeta está bem aquém das metas de redução da fome instituídas em cúpulas políticas dos últimos dez anos para serem cumpridas até 2015.
"Se cada uma das regiões em desenvolvimento continuarem a reduzir a fome no atual ritmo, só a América do Sul e o Caribe vão atingir a Meta de Desenvolvimento do Milênio, cujo objetivo é reduzir pela metade a proporção de famintos", disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, na apresentação do relatório.
"Nenhuma delas atingirá a meta mais ambiciosa (de 1996) da Cúpula Mundial da Alimentação, que é reduzir pela metade o número de famintos." O relatório usa dados de 2004, segundo os quais 852 milhões de pessoas estavam desnutridas entre 2000-2002. A FAO divulgará estatísticas atualizadas no seu relatório de 2006.
A entidade propõe uma abordagem dupla para o combate à fome: promover melhorias agrícolas nos países pobres e continuar a levar ajuda alimentar aos mais vulneráveis, como mulheres e crianças.
A maioria das 6 milhões de mortes infantis por ano não se deve propriamente à fome, mas sim a doenças como diarréia, pneumonia, malária e sarampo, que poderiam ser facilmente curáveis se as vítimas não estivessem enfraquecidas pela desnutrição.
Das 530 mil mortes anuais de mulheres provocadas por complicações da gravidez e no parto, 99 por cento ocorrem em países em desenvolvimento, segundo o relatório, e a fome em muitos casos contribui para isso.
A anemia, freqüentemente causada pela desnutrição, é um fator de risco para hemorragias, que provocam um quarto das mortes maternas. Obstruções no trabalho de parto, que causam 8 por cento das mortes, podem ser causadas pelo fato de essas mulheres terem tido seu crescimento prejudicado pela desnutrição na infância.
Apesar dessas sombrias estatísticas, Diouf ainda acredita que as metas de redução da fome possam ser atingidas caso haja esforços em prol da agricultura. "A maioria dos objetivos, senão todos, da Cúpula Mundial da Alimentação e das Metas de Desenvolvimento do Milênio ainda pode ser atingida, mas só se os esforços forem redobrados e reconcentrados", afirmou.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334415/visualizar/
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