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Economia
Terça - 22 de Novembro de 2005 às 09:34
Por: Marcondes Maciel

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A pouco mais de um mês para o Natal, os lojistas de Várzea Grande reclamam apoio para iluminação e decoração da cidade e afirmam que o comércio vive no abandono. Eles querem que a prefeitura, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial e Industrial (Acivag), dê início ao trabalho de decoração da Avenida Couto Magalhães, o principal eixo comercial da cidade.

Até mesmo um abaixo-assinado já foi feito pelos comerciantes da Couto Magalhães e encaminhado às autoridades e às duas entidades comerciais. “Mas não tivemos nenhuma resposta concreta”, diz a empresária Clarice Luciana da Silva, que está liderando o movimento dos lojistas.

Ela conta que já foram realizadas algumas reuniões, porém a CDL não compareceu em nenhuma delas. “A CDL aqui em nossa cidade só serve para cobrança de taxas e consultas de nomes (ao SPC)”, critica a lojista, acrescentando que a Acivag também está “omissa e nada faz para defender seus associados”.

Clarice Silva informou que, após as reuniões, a prefeitura se comprometeu em fazer a decoração da Praça Aquidaban e de uma praça no Cristo Rei. “Entendo que esse trabalho de decoração isolado não resolve o problema de todos os comerciantes. A decoração tem que ser feita ao longo da avenida, para beneficiar todas as lojas, pois queremos resgatar o espírito natalino em nossa cidade”, justifica, garantindo que os comerciantes da Couto Magalhães estão dispostos a fazer parcerias para decorar a avenida.

“A verdade é que Natal em Várzea Grande não existe”, diz o empresário Francisco César, proprietário de uma loja de modas na avenida Couto Magalhães. Segundo ele, há anos o comércio da cidade não sabe o que é um Natal com clima de Natal. “Infelizmente, não vemos preocupação da prefeitura e das entidades (CDL e Acivag) em fazer uma campanha para decorar a cidade. Estamos a praticamente um mês do Natal e ainda não sentimos nada de diferente em nossa cidade”, afirma o lojista.

Marilza da Silva, também com loja na Couto Magalhães, diz que falta apoio por parte da prefeitura e das entidades de classe. “Não temos qualquer incentivo. Vivemos em completo estado de abandono”.

A empresária diz que a suspensão do transporte alternativo na cidade e a implantação do terminal acabaram prejudicando os lojistas de Várzea Grande. “Com isso, muitos preferem fazer suas compras em Cuiabá”, afirma a empresária.

Na opinião da empresária, o comércio de Várzea Grande está morto e precisa de uma nova oxigenação neste final de ano. “Temos que fazer a decoração da avenida de qualquer jeito e mudar o astral da cidade o quanto antes”, alerta.

Segundo Armindo Seba Filho, gerente de uma loja de jóias na avenida Couto Magalhães, o ano passado foi péssimo e as perspectivas são ruins também para este ano. “Não tivemos investimentos em decoração, a cidade ficou apagada”. Este ano, ele teme que o fracasso volte a ocorrer porque nenhum trabalho neste sentido ainda foi feito no município.





Fonte: Diário de Cuiabá

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