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Investigador do Deic seqüestrou ladrão do BC
Um investigador do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), unidade de elite da Polícia Civil Paulista, participou do seqüestro do assaltante Luis Fernando Ribeiro, o Fê, 26 anos, integrante do bando que furtou R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza no início de agosto. O policial teve a prisão pedida à Justiça no final da tarde de ontem.
A participação do investigador do Deic no bando confirma a suspeita de uma parente do criminoso. Numa conversa interceptada pela Polícia Federal, ela disse acreditar que Fê havia sido seqüestrado por policiais do Deic, na madrugada do dia 7.
Ontem à tarde, o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, cumpriu, pessoalmente, a promessa que fez no dia que divulgou o seqüestro. "Vamos botar na cadeia quem fez isso. Queremos saber quem roubou o ladrão", disse à época. Por volta das 16h30, ele desceu de seu gabinete e recolheu o policial criminoso na 1ª Delegacia de Investigações Gerais DIG.
Ele foi afastado de suas funções operacionais e aguardava apenas a decretação da Justiça para receber a voz de prisão da boca do próprio diretor.
O investigador é o segundo policial da quadrilha identificado e preso. O primeiro foi o agente policial Sérgio Antônio dos Santos, do 43º (Cidade Ademar). Os dois participaram do seqüestro de Ribeiro na madrugada do dia 7 de outubro em frente à boate Happy News, em Pinheiros, na Zona Oeste da Capital.
Na madrugada seguinte, os dois compareceram ao posto de combustível da Rodovia Raposo Tavares, para o recebimento de R$ 2 milhões de resgate. Eles também participaram das negociações com parentes e amigos da vítima.
A atuação do investigador do Deic não parou por aí. A polícia já tem provas que revelam que foi ele o responsável por levar Fê para um cativeiro, localizado numa favela da zona oeste da Capital, onde o assaltante ficou até a hora do pagamento do resgate, à 1h30 do dia 9.
Também há apontamentos que indicam que logo após o recebimento do dinheiro, o investigador se dirigiu para a região da Rodovia Fernão Dias, nas proximidades do Jaçanã, na zona norte da Capital.
Coincidência ou não, na manhã seguinte, por volta das 8h, o corpo de Ribeiro foi localizado num matagal às margens da Rodovia Fernão Dias, no município de Camanducaia, em Minas Gerais (cerca de 200 km de São Paulo). Mas a polícia ainda não tem provas sobre a autoria da morte. Antes de morrer, o assaltante foi torturado.
Mais três pessoas - um empresário, um PM e um advogado - estão sendo investigadas por participação no seqüestro. O caso deve ser solucionado em mais dois ou três dias. Ribeiro era um traficante conhecido e querido pela comunidade de uma favela no Capão Redondo, na zona sul. Ele distribuía cestas básicas para as famílias carentes e brinquedos para as crianças. Além do tráfico e do assalto, ele era suspeito de ter assassinado dezenas de desafetos. Segundo a polícia, ele investiu R$ 300 mil no assalto ao BC.
A participação do investigador do Deic no bando confirma a suspeita de uma parente do criminoso. Numa conversa interceptada pela Polícia Federal, ela disse acreditar que Fê havia sido seqüestrado por policiais do Deic, na madrugada do dia 7.
Ontem à tarde, o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, cumpriu, pessoalmente, a promessa que fez no dia que divulgou o seqüestro. "Vamos botar na cadeia quem fez isso. Queremos saber quem roubou o ladrão", disse à época. Por volta das 16h30, ele desceu de seu gabinete e recolheu o policial criminoso na 1ª Delegacia de Investigações Gerais DIG.
Ele foi afastado de suas funções operacionais e aguardava apenas a decretação da Justiça para receber a voz de prisão da boca do próprio diretor.
O investigador é o segundo policial da quadrilha identificado e preso. O primeiro foi o agente policial Sérgio Antônio dos Santos, do 43º (Cidade Ademar). Os dois participaram do seqüestro de Ribeiro na madrugada do dia 7 de outubro em frente à boate Happy News, em Pinheiros, na Zona Oeste da Capital.
Na madrugada seguinte, os dois compareceram ao posto de combustível da Rodovia Raposo Tavares, para o recebimento de R$ 2 milhões de resgate. Eles também participaram das negociações com parentes e amigos da vítima.
A atuação do investigador do Deic não parou por aí. A polícia já tem provas que revelam que foi ele o responsável por levar Fê para um cativeiro, localizado numa favela da zona oeste da Capital, onde o assaltante ficou até a hora do pagamento do resgate, à 1h30 do dia 9.
Também há apontamentos que indicam que logo após o recebimento do dinheiro, o investigador se dirigiu para a região da Rodovia Fernão Dias, nas proximidades do Jaçanã, na zona norte da Capital.
Coincidência ou não, na manhã seguinte, por volta das 8h, o corpo de Ribeiro foi localizado num matagal às margens da Rodovia Fernão Dias, no município de Camanducaia, em Minas Gerais (cerca de 200 km de São Paulo). Mas a polícia ainda não tem provas sobre a autoria da morte. Antes de morrer, o assaltante foi torturado.
Mais três pessoas - um empresário, um PM e um advogado - estão sendo investigadas por participação no seqüestro. O caso deve ser solucionado em mais dois ou três dias. Ribeiro era um traficante conhecido e querido pela comunidade de uma favela no Capão Redondo, na zona sul. Ele distribuía cestas básicas para as famílias carentes e brinquedos para as crianças. Além do tráfico e do assalto, ele era suspeito de ter assassinado dezenas de desafetos. Segundo a polícia, ele investiu R$ 300 mil no assalto ao BC.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334525/visualizar/
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