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Internacional
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 19:33

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Os grupos iraquianos que realizam uma "reunião de reconciliação" no Cairo ainda não conseguiram um acordo para a elaboração de um comunicado conjunto devido a suas diferenças sobre o direito à "resistência" e a saída das tropas estrangeiras do Iraque.

Segundo disse à EFE Salam al Malki, representante do clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, seu grupo e os representantes sunitas exigiam um calendário para a retirada das tropas, mas foi decidido deixar o assunto para a próxima "conferência de reconciliação", que deve acontecer em março do ano que vem.

O único acordo concreto foi para a solicitação de uma "saída gradual" das tropas, disse Al Malki nos corredores da sede da Liga Árabe, onde as reuniões acontecem há três dias.

Segundo Al Malki, todos os participantes chegaram a um consenso de que o "terrorismo" é o "ataque a civis, a templos e organismos humanitários", e que isto não é "resistência".

No entanto, a definição de "resistência" e sobre quem tem direito de usar esse nome continuam sendo dois dos pontos mais críticos para o texto da declaração definitiva, que terá sete pontos.

De acordo com Al Malki, a Aliança Iraquiana Unida, que representa a maioria dos xiitas, se negou inclusive a incluir o termo "resistência", enquanto os sunitas e xiitas rejeitaram a inclusão da palavra "sadristas".





Fonte: EFE

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