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Mundo não está preparado para ataque biológico, diz Interpol
O mundo não está preparado para um risco real de ataque de bioterror, apesar da ameaça representada por grupos militantes como a Al-Qaeda, disse nesta segunda-feira Ronald Noble, secretário-geral da Interpol.
Noble afirmou que a Al-Qaeda já ameaçou matar milhões de pessoas com armas químicas ou biológicas, e que a ameaça deve ser levada a sério. "A ameaça do bioterrorismo é real e os danos que os terroristas querem nos infligir superam a nossa imaginação", disse ele num workshop policial para treinar autoridades africanas para lidar com ataques bioquímicos.
"A rede global da Al-Qaeda, seus recursos, seu passado sangrento, seu desejo de fazer o impensável e as provas já coletadas sobre suas ambições bioterroristas representam um perigo claro e presente, da maior gravidade."
Noble disse que a Interpol e as autoridades da área de saúde precisam agir mais em conjunto para não serem pegas de surpresa se esse tipo de ataque acontecer. "As consequências em potencial de um ataque como esse são tão abrangentes que a falta de ação representa um risco inaceitável", disse ele.
O secretário declarou que está preocupado com o fato de os governos terem ido mal em testes que visam verificar a prontidão para enfrentar um ataque. "Nós, como comunidade internacional, não nos saímos bem em nenhum desses exercícios conduzidos para testar nossa capacidade de preparação e de resposta no caso de um ataque terrorista biológico", afirmou.
Apesar de várias cidades da África já terem sido atingidas por ataques, ainda não houve nenhuma ação com armas químicas e biológicas. Para Noble, não há justificativa para a complacência. "A Al-Qaeda já deixou suas intenções muito claras, e não devemos esperar que o ataque aconteça num continente específico. Em nossa opinião, nenhum continente está imune."
Em junho deste ano, um especialista alemão em contra-terrorismo disse que a ameaça de ataques bioquímicos pela Al-Qaeda havia se reduzido, mas que a disponibilidade dos agentes e o interesse confesso do grupo em usá-los ainda faziam com que o perigo estivesse muito próximo.
Georg Witschel, coordenador de contra-terrorismo do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, disse que os arquivos e os laboratórios descobertos após os ataques de 11 de setembro de 2001 comprovaram que a Al-Qaeda já tentou usar armas químicas, biológicas ou nucleares.
Noble afirmou que a Al-Qaeda já ameaçou matar milhões de pessoas com armas químicas ou biológicas, e que a ameaça deve ser levada a sério. "A ameaça do bioterrorismo é real e os danos que os terroristas querem nos infligir superam a nossa imaginação", disse ele num workshop policial para treinar autoridades africanas para lidar com ataques bioquímicos.
"A rede global da Al-Qaeda, seus recursos, seu passado sangrento, seu desejo de fazer o impensável e as provas já coletadas sobre suas ambições bioterroristas representam um perigo claro e presente, da maior gravidade."
Noble disse que a Interpol e as autoridades da área de saúde precisam agir mais em conjunto para não serem pegas de surpresa se esse tipo de ataque acontecer. "As consequências em potencial de um ataque como esse são tão abrangentes que a falta de ação representa um risco inaceitável", disse ele.
O secretário declarou que está preocupado com o fato de os governos terem ido mal em testes que visam verificar a prontidão para enfrentar um ataque. "Nós, como comunidade internacional, não nos saímos bem em nenhum desses exercícios conduzidos para testar nossa capacidade de preparação e de resposta no caso de um ataque terrorista biológico", afirmou.
Apesar de várias cidades da África já terem sido atingidas por ataques, ainda não houve nenhuma ação com armas químicas e biológicas. Para Noble, não há justificativa para a complacência. "A Al-Qaeda já deixou suas intenções muito claras, e não devemos esperar que o ataque aconteça num continente específico. Em nossa opinião, nenhum continente está imune."
Em junho deste ano, um especialista alemão em contra-terrorismo disse que a ameaça de ataques bioquímicos pela Al-Qaeda havia se reduzido, mas que a disponibilidade dos agentes e o interesse confesso do grupo em usá-los ainda faziam com que o perigo estivesse muito próximo.
Georg Witschel, coordenador de contra-terrorismo do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, disse que os arquivos e os laboratórios descobertos após os ataques de 11 de setembro de 2001 comprovaram que a Al-Qaeda já tentou usar armas químicas, biológicas ou nucleares.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334631/visualizar/
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