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Internacional
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 16:00

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Berlim - Angela Merkel torna-se nesta terça-feira a oitava pessoa a assumir a chefia do governo alemão após a 2ª Guerra Mundial, e a primeira mulher a ocupar o cargo, mas apenas depois de fazer amplas concessões sobre impostos e reformas da assistência social, que poderão enfraquecer seu governo e atrapalhar os esforços para reparar a economia.

O Parlamento se reúne amanhã para eleger Merkel, de 51 anos, chanceler da Alemanha. Ela encabeçará a "grande coalizão" entre seu bloco conservador e o Partido Social Democrata do atual chanceler, Gerhard Schroeder. Merkel precisa de 308 votos na Câmara baixa, de 614 membros, para ser eleita a sucessora de Schroeder. Com sua coalizão controlando 448 vagas, a votação está praticamente garantida.

No entanto, há várias questões sobre a eficácia da coalizão, depois que Merkel abriu mão de importantes promessas de campanha, como a de impor limites ao poder de negociação dos sindicatos, e aceitou exigências da social-democracia, como a criação de um "imposto dos ricos", para taxar as renas mais elevadas.

Comentaristas já especulam que os social-democratas poderão não votar em Merkel amanhã, expondo fraturas que poderão desestabilizar o governo.

Os partidos que apóiam Merkel, o Democrata Cristão e a União Democrata Cristã da Baviera, foram forçados a compor um governo com o Partido Social Democrata, depois que não conseguiram uma vitória esmagadora na eleição parlamentar de 18 de setembro. Pelo acordo firmado após o pleito, os social-democratas controlarão metade das 16 pastas do Gabinete.





Fonte: AP

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