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Economia
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 15:09

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A praticamente um mês do Natal o comércio de Rondonópolis está cauteloso quanto à contratação de mão-de-obra temporária. A expectativa o oferecimento de postos de trabalho de novembro a janeiro encolha em torno de 10% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A retração é explicada pela crise no agronegócio de a cautela do consumidor em comprar e não conseguir pagar.

Para aquecer as vendas os lojistas programam prazos e promoções especiais. A contratação de 30% a mais de temporários faz parte do passado. A rede de lojas de calçados e confecções aumentará neste ano somente 5% do quadro.

"Como o movimento está mais fraco, estamos cautelosos quanto a contratações até mesmo para ajudar os vendedores que ganham por comissão e têm no final do ano a chance de ganhar um salário melhor", explicou a Diretora de Recursos Humanos, Eunice Ramos Cardoso.

Para atrair o consumidor, a rede de lojas antecipou as promoções oferecendo descontos de até 15% nas compras à vistas ou pagamento da primeira parcela somente em março de 2006.

Valmor Giacometi, do ramo de confecções acabou mudando a estratégia adotada nos outros anos. Além de estar contratar 10% a menos que no ano passado, irá contratar ao invés de vendedores arrumadores de mercadorias. "Observamos que os vendedores perdem tempo demais arrumando as coisas, então vamos contratar pessoas para arrumar, uma mão-de-obra que não necessita ser especializada", argumentou.

A estimativa de aumentar o número de vendedores em 40% neste natal acabou na ampliação de até 30%. O papai noel também ficou para segundo plano. "As ruas serão decoradas, então a princípio o papai noel só será contratado se as vendas reagirem nos próximos 20 dias. A crise do agronegócio está afetando o setor e mais uma vez teremos que vencer o desafio. Mas o final de ano é sempre época de festa e todos os setores registram aquecimento nas vendas então temos que esperar para ver", declarou Sebastião Buquigaré, proprietário de uma loja de brinquedos.

No ramo de móveis, a probabilidade é de geração da mesma quantidade de postos de trabalho. Nilo Varela, comerciante no ramo, lembra que os empregos temporários também são muitas vezes a oportunidade de garantia de emprego fixo. O empresário lembra que 30% dos temporários acabam ficando como fixos na empresa.

"Esta é a realidade dos últimos anos, então vale a pena se esforçar e vestir a camisa da empresa", ressaltou.





Fonte: Da Assessoria

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