Federer prevê problema contra Nadal no futuro

Tenista número um do mundo, o suíço Roger Federer afirmou que o atual número dois, o espanhol Rafael Nadal, será um rival perigoso e difícil de ser batido no futuro. As declarações de Federer foram feitas após sua derrota na final da Masters Cup para o argentino David Nalbandian. O resultado encerrou a seqüência de 36 vitórias do suíço.

O torneio foi marcado pela ausência de alguns dos principais tenistas, entre eles o próprio Nadal, que desistiu da competição por causa de uma lesão no pé direito.

"Ele (Nadal) ganhou 11 títulos, eu também. Eu tenho dois Grands Slams e ele um, mas ele ganhou Roland Garros e no futuro será perigoso e difícil de ser batido", analisou Federer, que se surpreendeu com o próprio desempenho nesta temporada.

"É uma surpresa para mim ter jogado tão bem, tão constante, quase sem perder partidas (foram quatro derrotas neste ano). A maior derrota foi para o Nadal em Roland Garros (semifinais). Algo que ficou pendente para o ano que vem", afirmou o suíço, que tem como maior objetivo permanecer no posto de número um do mundo e conquistar o título de Roland Garros.

Federer e Nadal se enfrentaram apenas três vezes. No Aberto de Miami, em 2004, o suíço ficou com a vitória, enquanto Nadal venceu os dois últimos confrontos, o Masters Series de Miami e Roland Garros, neste ano.

Ranking

O suíço terminou o ano pela segunda vez consecutiva como o número um do tênis. No próximo dia 26 de dezembro, Federer, vencedor em 2005 de onze títulos, entre eles dois Gran Slam (Wimbledon e US Open), alcançará a barreira das cem semanas consecutivas como número um mundial.

Desde a criação da classificação ATP em 1973, somente três jogadores, Jimmy Connors (160), Ivan Lendl (157) e Pete Sampras (102) conseguiram algo parecido.

Na classificação de 2005, Federer ficou muito à frente de Nadal, que também ganhou dois torneios em 2005, incluindo Roland Garros.

Nadal, 19 anos, ganhou 49 colocações em um ano e converte no primeiro jogador com menos de 20 anos a alcançar um lugar tão elevado desde o alemão Boris Becker, em 1986.

Com informações da Reuters