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Cidades/Geral
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 10:28
Por: Sérgio ou Andréa

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Também conhecida como Musicoterapia Preventiva, a Musicoterapia Psicoprofilática pode ser aplicada em adultos e crianças de todas as idades. Sua função consiste na prevenção de doenças e distúrbios físicos e psicológicos, como por exemplo, problemas de comportamento social, apatia, timidez, hiperatividade, déficit de atenção, entre outros. A musicoterapeuta sorocabana Suzana Brunhara é uma das profissionais que aplica a técnica há alguns anos.

O desenvolvimento da Musicoterapia Psicoprofilática é feito por meio de sessões individuais e, eventualmente, grupais. “O trabalho é desenvolvido a partir da observação do interesse da criança por determinado objeto ou tema”, explica Suzana. Assim, um pião, uma bola, um carrinho, uma boneca ou um livro pode ser o ponto de partida para a ação do terapeuta. “Trabalho com a música, com os sentimentos aflorados a partir da auto-estima, mas sempre ligados aos seus interesses naquele dia e naquele momento”.

Em 2003, Suzana foi convidada pela diretora do Centro de Educação Infantil (CEI) Sha’ar Hanegev, Mônica Ildefonso, a desenvolver com os alunos dessa unidade de educação mantida pela Prefeitura Municipal de Sorocaba (SP), um trabalho de musicalização. “Porém, no momento de apresentar oficialmente a proposta, levei um projeto mais amplo, de musicoterapia, que envolveria alunos, professoras e funcionários em algo além do conhecimento de elementos e conteúdos musicais. Envolveria o cuidar do emocional, o cuidar da família, o cuidar da equipe, o cuidar da ‘saúde’ da escola e da comunidade”, relembra.

Segundo Suzana Brunhara, depois de dois anos em que o trabalho é desenvolvido na CEI, a equipe pedagógica não a aciona somente para obter informações sobre música, mas para colaborar na solução de questões e problemas que ocorrem no cotidiano da escola. A melhoria do comportamento social, afetivo e familiar das cerca de 200 crianças que estudam no local foi substancial. “Alguns problemas, de atenção, baixa estima, concentração, relacionamento com os amigos e professores praticamente desapareceram do cotidiano”, revela.





Fonte: Da Assessoria

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