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Advogados conseguem reaver computadores apreendidos pela PF
Depois de mais de 5 meses, os advogados sinopenses Jefferson Agulhão e André Joanella finalmente tiveram seus computadores devolvidos pela Polícia Federal. A apreensão ocorreu quando a Polícia Federal invadiu o escritório dos advogados, na rua das Pitangueiras, durante a Operação Curupira, em 02 de junho. Segundo os advogados, na verdade, eles deveriam cumprir o mandado de busca e apreensão ao escritório de Carlos Henrique Bernardes ,ex-chefe do Ibama de Sinop. Bernardes é o dono do imóvel locado para os advogados.
André Joanella informou ao Só Notícias que os computadores foram devolvidos na última sexta-feira. "Vamos buscar agora um ressarcimento pelos danos morais e financeiros causados por essa ação da Polícia Federal. Mesmo apresentando as notas fiscais, o delegado apreendeu nossos computadores, afrontando o artigo 7º, inciso 2 do Estatuto da OAB, onde está claro que o escritório do advogado é inviolável", afirmou.
Segundo ele, tanto o juiz federal que comandou a operação quanto o delegado serão acionados na Justiça. "Além do constrangimento, ficamos por todo esse período sem acesso aos dados armazenados nas máquinas, que incluiam petições, processos que corriam até mesmo em segredo de justiça", explicou o advogado.
Um documento foi encaminhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em que denuncia a "arbitrariedade da operação", uma vez que nenhum dos dois advogados estavam sendo investigados. Segundo o presidente da OAB, nada disso teria acontecido se os dispositivos da lei que estabelece a presença de um representante da Ordem fosse cumprida pela Polícia Federal.
André Joanella informou ao Só Notícias que os computadores foram devolvidos na última sexta-feira. "Vamos buscar agora um ressarcimento pelos danos morais e financeiros causados por essa ação da Polícia Federal. Mesmo apresentando as notas fiscais, o delegado apreendeu nossos computadores, afrontando o artigo 7º, inciso 2 do Estatuto da OAB, onde está claro que o escritório do advogado é inviolável", afirmou.
Segundo ele, tanto o juiz federal que comandou a operação quanto o delegado serão acionados na Justiça. "Além do constrangimento, ficamos por todo esse período sem acesso aos dados armazenados nas máquinas, que incluiam petições, processos que corriam até mesmo em segredo de justiça", explicou o advogado.
Um documento foi encaminhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em que denuncia a "arbitrariedade da operação", uma vez que nenhum dos dois advogados estavam sendo investigados. Segundo o presidente da OAB, nada disso teria acontecido se os dispositivos da lei que estabelece a presença de um representante da Ordem fosse cumprida pela Polícia Federal.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334761/visualizar/
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