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Polícia Brasil
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 08:58

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A vendedora de bolo e biscoitos, T.S. de 42 anos, aproveita que a droga é vendida praticamente na porta de seu barraco para fazer uso. Num dia em que estava sob forte sintomas da droga, acabou brigando com a filha de 16 anos e a esfaqueou no braço. Ela mora ao lado de outra filha, que é casada, tem dois filhos e não é usuária, mas teme pela vida da irmã. Na época da briga, a vendedora perfurou a própria filha com uma facada no braço.

“É a primeira vez que temos notícias de uma mãe tentando matar a filha”, disse uma policial de plantão na Delegacia Metropolitana da capital. Mesmo com uma ocorrência de tentativa de homicídio, a vendedora ainda não foi chamada para prestar esclarecimento.

A filha casada disse que a mãe é inteligente e que não era viciada. Suspeita que a droga vendida na rua tenha influenciado a mãe a ser usuária. “Na casa de minha mãe não funciona boca-de-fumo. Ele é usuária”, defendeu a filha.

Após passar o efeito da droga, a vendedora tem uma vida normal. Ela dorme durante a manhã e, à tarde, prepara os bolos e biscoitos. A filha adolescente é encarregada de vendê-los na região do CPA.

Ela teme que a mãe influencie a irmã menor, que não é usuária, mas por ter contato com a pasta-base pode não resistir. No dia da briga, a vendedora chegou de madrugada abrindo a porta. A filha foi reclamar e as duas discutiram. A vendedora, então, sacou uma faca e a perfurou.

No Pronto-Socorro de Cuiabá, teve que contar os fatos. A garota teme pela reação da mãe, que ainda não foi intimida pela Delegacia do Complexo do CPA. (AR)





Fonte: Diário de Cuiabá

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