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Internacional
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 02:20

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Pequim - O Ministério da Agricultura da China confirmou neste domingo dois novos focos de gripe aviária em aves: um na região da Mongólia Interior, ao norte do país, e outro na província central de Hubei. Com essas confirmações sobe para 21 o número de casos.

Em nota oficial, o ministério informou que a morte de 176 frangos, patos e gansos no condado de Morin Dawa da Mongólia Interior, como conseqüência do vírus H5N1, foi confirmada por um laboratório oficial.

Outro foco do mesmo vírus também causou a morte de 3.500 gansos em um pólo de desenvolvimento na cidade de Shishou, na província de Hubei.

O ministério destacou que tinha enviado equipes de especialistas para conter a doença, e departamentos veterinários locais sacrificaram as aves das zonas próximas.

Os focos chegam a 21 casos no país durante este ano, dos quais 15 foram detectados no segundo semestre.

Prevenção O anúncio acontece no mesmo dia em que Pequim comunicou que as pessoas que forem ao médico devido a febre terão que proteger a boca e nariz com uma máscara.

O médico que detectar algum caso suspeito deve obrigatoriamente informar seu superior em duas horas, no máximo, segundo as instruções das autoridades sanitárias.

Os médicos de cerca de 60.000 hospitais e clínicas assistiram no domingo a cursos de formação em gripe aviária organizados pelo Escritório de Saúde de Pequim.

Em 26 de novembro, o Escritório examinará a capacidade profissional dos 60.000 profissionais para prevenir, detectar e conter a propagação do vírus da gripe aviária em humanos.

Evolução da doença No ano passado, a China registrou cerca de 50 focos de gripe aviária, mas nenhum caso em humanos, já em 2005 foram registrados dois casos confirmados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um deles que acabou na morte de uma mulher de 24 anos que estava grávida.

A OMS reconhece 67 mortes de pessoas devido à doença no mundo todo, e 130 infectadas - no Vietnã, Tailândia, Camboja e Indonésia.





Fonte: EFE

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