Repórter News - reporternews.com.br
Israel se prepara para mudança política
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, reuniu-se com seu gabinete no domingo, o que pode ser pela última vez, já que ele considera deixar o Likud para formar um partido de centro que poderia reestruturar a política israelense e os acordos de paz.
Preparando-se para as eleições, o partido de esquerda trabalhista deve anunciar se deixa o governo a que se uniu para ajudar Sharon contra os rebeldes de direita do Likud, que tentam impedir a retirada da faixa de Gaza.
A formação de uma nova aliança de centro deve permitir a Sharon, com 77 anos, prosseguir com seus planos de acabar com o conflito com os palestinos sem ter que combater seus opositores no Likud ou abrir mão de territórios na Cisjordânia.
Mas a aposta está entre as maiores de sua carreira. Pesquisas de opinião mostram que há incerteza se Sharon venceria as eleições, esperadas para fevereiro ou março, com um novo partido.
Retornando ou não ao poder, Sharon poderá transformar o panorama político judeu.
"Ele é responsável por promover uma migração política em uma escala que o mapa político israelense ainda não viu desde que o Estado de Israel foi fundado", escreveu Shimon Shiffer no diário mais vendido Yedioth Ahronoth.
Um anúncio é possível na segunda-feira, quando Sharon deve se encontrar com membros do parlamento do Likud.
Antecipando a saída de Sharon, alguns ministros do Likud sugeriram seu antigo rival Benjamin Netanyahu, que deixou o cargo de ministro das finanças por se opor à retirada da Faixa de Gaza, para enfrentá-lo nas eleições.
Preparando-se para as eleições, o partido de esquerda trabalhista deve anunciar se deixa o governo a que se uniu para ajudar Sharon contra os rebeldes de direita do Likud, que tentam impedir a retirada da faixa de Gaza.
A formação de uma nova aliança de centro deve permitir a Sharon, com 77 anos, prosseguir com seus planos de acabar com o conflito com os palestinos sem ter que combater seus opositores no Likud ou abrir mão de territórios na Cisjordânia.
Mas a aposta está entre as maiores de sua carreira. Pesquisas de opinião mostram que há incerteza se Sharon venceria as eleições, esperadas para fevereiro ou março, com um novo partido.
Retornando ou não ao poder, Sharon poderá transformar o panorama político judeu.
"Ele é responsável por promover uma migração política em uma escala que o mapa político israelense ainda não viu desde que o Estado de Israel foi fundado", escreveu Shimon Shiffer no diário mais vendido Yedioth Ahronoth.
Um anúncio é possível na segunda-feira, quando Sharon deve se encontrar com membros do parlamento do Likud.
Antecipando a saída de Sharon, alguns ministros do Likud sugeriram seu antigo rival Benjamin Netanyahu, que deixou o cargo de ministro das finanças por se opor à retirada da Faixa de Gaza, para enfrentá-lo nas eleições.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334835/visualizar/

Comentários