Repórter News - reporternews.com.br
Bush pressiona China sobre comércio, câmbio e religião
O presidente norte-americano, George W. Bush, pressionou o presidente da China, Hu Jintao, para frear o crescimento do superávit comercial chinês e promover uma reforma monetária, após pedir também maior liberdade religiosa.
Mas havia poucos sinais de que a China ofereceu maiores concessões após as conversas no Grande Palácio do Povo, com as declarações de Hu sobre sua disposição em cooperar mais nas relações comerciais.
Uma ação positiva para o comércio foi um acordo para a China comprar 70 aviões Boeing 737, no valor de 4 bilhões de dólares. O quase constante déficit comercial norte-americano com a China, que atrai críticas no Congresso dos EUA, pode chegar a 200 bilhões de dólares neste ano.
Em uma entrevista coletiva conjunta no domingo, Hu disse que ele e Bush haviam expressado vontade de "dar as mãos" para conseguir um comércio mais equilibrado e que a China iria dar andamento à reforma do iuan.
Hu, que aceitou um convite para ir a Washington, também prometeu a cooperação chinesa em combater a pirataria de produtos norte-americanos que vão de música e filmes a pílulas anticoncepcionais e freios de carros —o que dá prejuízo de bilhões aos produtores norte-americanos todo os anos.
Dando continuidade ao tema de sua visita a quatro países asiáticos, Bush disse ser importante que as liberdades social, política e religiosa cresçam na China. Para enfatizar isso, o presidente participou de uma missa na igreja Gangwashi, uma das cinco reconhecidas igrejas protestantes na capital.
Seguranças isolaram a área ao redor da igreja no oeste de Pequim, que estava fortemente policiada para a passagem do presidente. "Deus abençoe os cristãos da China", escreveu Bush no livro de visitas da igreja. Sua mulher, Laura, adicionou: "Com amor e respeito".
O pastor deu-lhes bíblias chinesas.
"Minha esperança é que o governo da China não vai temer os cristãos que se reúnem para rezar abertamente", disse Bush a repórteres. "Uma sociedade saudável é uma sociedade que abriga todas as crenças."
TAIWAN
A China tem cerca de 80 milhões de cristãos e permite o culto em igrejas reconhecidas oficialmente. Mas centenas de milhares atendem a igrejas clandestinas que se recusam a aceitar a autoridade do Estado.
Hu também disse a Bush que está comprometido com a paz e estabilidade em Taiwan e que fará o maior esforço possível para uma unificação pacífica. "Isso dito, nós não vamos de maneira alguma tolerar uma suposta independência de Taiwan", afirmou Hu.
Bush enfrenta uma crescente preocupação entre os políticos e empresários norte-americanos quanto ao baixo custo da moeda chinesa, e o presidente afirmou que os dois países vão cooperar para que o iuan reaja mais às forças do mercado.
Hu disse que a China vai dar andamento a uma reforma do iuan, mas não citou medidas específicas ou uma agenda.
A China é o terceiro país visitado por Bush na Ásia, após o Japão e a Coréia do Sul. Ele vai para a Mongólia na segunda-feira.
Mas havia poucos sinais de que a China ofereceu maiores concessões após as conversas no Grande Palácio do Povo, com as declarações de Hu sobre sua disposição em cooperar mais nas relações comerciais.
Uma ação positiva para o comércio foi um acordo para a China comprar 70 aviões Boeing 737, no valor de 4 bilhões de dólares. O quase constante déficit comercial norte-americano com a China, que atrai críticas no Congresso dos EUA, pode chegar a 200 bilhões de dólares neste ano.
Em uma entrevista coletiva conjunta no domingo, Hu disse que ele e Bush haviam expressado vontade de "dar as mãos" para conseguir um comércio mais equilibrado e que a China iria dar andamento à reforma do iuan.
Hu, que aceitou um convite para ir a Washington, também prometeu a cooperação chinesa em combater a pirataria de produtos norte-americanos que vão de música e filmes a pílulas anticoncepcionais e freios de carros —o que dá prejuízo de bilhões aos produtores norte-americanos todo os anos.
Dando continuidade ao tema de sua visita a quatro países asiáticos, Bush disse ser importante que as liberdades social, política e religiosa cresçam na China. Para enfatizar isso, o presidente participou de uma missa na igreja Gangwashi, uma das cinco reconhecidas igrejas protestantes na capital.
Seguranças isolaram a área ao redor da igreja no oeste de Pequim, que estava fortemente policiada para a passagem do presidente. "Deus abençoe os cristãos da China", escreveu Bush no livro de visitas da igreja. Sua mulher, Laura, adicionou: "Com amor e respeito".
O pastor deu-lhes bíblias chinesas.
"Minha esperança é que o governo da China não vai temer os cristãos que se reúnem para rezar abertamente", disse Bush a repórteres. "Uma sociedade saudável é uma sociedade que abriga todas as crenças."
TAIWAN
A China tem cerca de 80 milhões de cristãos e permite o culto em igrejas reconhecidas oficialmente. Mas centenas de milhares atendem a igrejas clandestinas que se recusam a aceitar a autoridade do Estado.
Hu também disse a Bush que está comprometido com a paz e estabilidade em Taiwan e que fará o maior esforço possível para uma unificação pacífica. "Isso dito, nós não vamos de maneira alguma tolerar uma suposta independência de Taiwan", afirmou Hu.
Bush enfrenta uma crescente preocupação entre os políticos e empresários norte-americanos quanto ao baixo custo da moeda chinesa, e o presidente afirmou que os dois países vão cooperar para que o iuan reaja mais às forças do mercado.
Hu disse que a China vai dar andamento a uma reforma do iuan, mas não citou medidas específicas ou uma agenda.
A China é o terceiro país visitado por Bush na Ásia, após o Japão e a Coréia do Sul. Ele vai para a Mongólia na segunda-feira.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334837/visualizar/
Comentários