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Toledo destaca importância de encontro com Koizumi
O presidente do Peru, Alejandro Toledo, destacou neste sábado a importância do breve diálogo que manteve com o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, após quase cinco anos de tensão entre os dois países por causa da extradição do ex-governante Alberto Fujimori.
Por sua vez, o ministro peruano de Relações Exteriores, Oscar Maúrtua de Romaña, afirmou no dia seguinte do encontro entre os líderes do Peru e Japão, que o "fator" Fujimori não deteriorou a relação entre os dois estados.
"Conforme estava previsto, o presidente Toledo e o primeiro- ministro, Junichiro Koizumi, mantiveram encontros bilaterais nos quais ficou evidente que o ''fator'' Fujimori não perturbou a relação bilateral, e que estão sendo fortalecidos vínculos para intensificar as relações comerciais e de cooperação", disse à EFE o chefe da diplomacia peruana.
O encontro entre Toledo e Koizumi no marco do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) realizado na cidade sul-coreana de Pusan, aconteceu um dia antes de os outros 19 líderes do grupo chegarem a um acordo para incluir na declaração final da cúpula o compromisso de cooperar contra a corrupção.
"Concordamos em intensificar a cooperação regional para negar perdão aos funcionários e indivíduos declarados culpados de corrupção, a aqueles que os corrompem e aos que adquiriram propriedades de forma ilícita", afirmaram os líderes no documento.
Toledo e Koizumi conversaram alguns minutos durante a primeira jornada da cúpula, que conta com a presença de 21 chefes de Estado e de Governo.
"Foi uma conversa informal, obviamente como a que vamos ter no segundo encontro", disse Toledo, em referência à cúpula multilateral que hoje reunirá os líderes do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), reunidos na região sul-coreana de Pusan.
O encontro de Toledo e Koizumi aconteceu na sexta-feira, apesar de o próprio chefe de Governo japonês ter indicado na quinta-feira que não se reuniria com o presidente peruano "por falta de tempo", em meio à crise desatada entre os dois países pela surpreendente partida de Fujimori de Tóquio.
"Tivemos três (encontros), que duraram de 25 a 30 minutos", disse Toledo, que ressaltou que também havia falado sobre o mesmo tema com o presidente chileno, Ricardo Lagos, que também participa da cúpula do Apec.
Fujimori, que enfrenta 20 processos penais nos tribunais peruanos, deixou o Japão em 6 de novembro para viajar à Santiago do Chile.
O ex-presidente foi detido na capital chilena horas após sua chegada, e desde então permanece em dependência policial, à espera de que se resolva sua possível extradição ao Peru.
"O tema Fujimori está no Poder Judiciário e não quero atrapalhar.
Deixemos que a justiça faça seu trabalho", afirmou hoje o presidente peruano.
Toledo voltou a afirmar a disposição de seu Governo em não aprofundar a controvérsia surgida com o Japão devido ao caso Fujimori, que tencionou as relações entre os dois países desde que o ex-governante, que também possui nacionalidade japonesa, abandonou a chefia de Estado peruano em 2000.
"Falei com o primeiro-ministro japonês que o tema Fujimori não deve deteriorar as relações bilaterais. Nós vendemos produtos a eles, eles nos vendem produtos. Temos uma relação que permanece, mas há uma mensagem: retiramos o embaixador", disse Toledo.
Por sua vez, o ministro peruano de Relações Exteriores, Oscar Maúrtua de Romaña, afirmou no dia seguinte do encontro entre os líderes do Peru e Japão, que o "fator" Fujimori não deteriorou a relação entre os dois estados.
"Conforme estava previsto, o presidente Toledo e o primeiro- ministro, Junichiro Koizumi, mantiveram encontros bilaterais nos quais ficou evidente que o ''fator'' Fujimori não perturbou a relação bilateral, e que estão sendo fortalecidos vínculos para intensificar as relações comerciais e de cooperação", disse à EFE o chefe da diplomacia peruana.
O encontro entre Toledo e Koizumi no marco do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) realizado na cidade sul-coreana de Pusan, aconteceu um dia antes de os outros 19 líderes do grupo chegarem a um acordo para incluir na declaração final da cúpula o compromisso de cooperar contra a corrupção.
"Concordamos em intensificar a cooperação regional para negar perdão aos funcionários e indivíduos declarados culpados de corrupção, a aqueles que os corrompem e aos que adquiriram propriedades de forma ilícita", afirmaram os líderes no documento.
Toledo e Koizumi conversaram alguns minutos durante a primeira jornada da cúpula, que conta com a presença de 21 chefes de Estado e de Governo.
"Foi uma conversa informal, obviamente como a que vamos ter no segundo encontro", disse Toledo, em referência à cúpula multilateral que hoje reunirá os líderes do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), reunidos na região sul-coreana de Pusan.
O encontro de Toledo e Koizumi aconteceu na sexta-feira, apesar de o próprio chefe de Governo japonês ter indicado na quinta-feira que não se reuniria com o presidente peruano "por falta de tempo", em meio à crise desatada entre os dois países pela surpreendente partida de Fujimori de Tóquio.
"Tivemos três (encontros), que duraram de 25 a 30 minutos", disse Toledo, que ressaltou que também havia falado sobre o mesmo tema com o presidente chileno, Ricardo Lagos, que também participa da cúpula do Apec.
Fujimori, que enfrenta 20 processos penais nos tribunais peruanos, deixou o Japão em 6 de novembro para viajar à Santiago do Chile.
O ex-presidente foi detido na capital chilena horas após sua chegada, e desde então permanece em dependência policial, à espera de que se resolva sua possível extradição ao Peru.
"O tema Fujimori está no Poder Judiciário e não quero atrapalhar.
Deixemos que a justiça faça seu trabalho", afirmou hoje o presidente peruano.
Toledo voltou a afirmar a disposição de seu Governo em não aprofundar a controvérsia surgida com o Japão devido ao caso Fujimori, que tencionou as relações entre os dois países desde que o ex-governante, que também possui nacionalidade japonesa, abandonou a chefia de Estado peruano em 2000.
"Falei com o primeiro-ministro japonês que o tema Fujimori não deve deteriorar as relações bilaterais. Nós vendemos produtos a eles, eles nos vendem produtos. Temos uma relação que permanece, mas há uma mensagem: retiramos o embaixador", disse Toledo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/334991/visualizar/

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