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Internacional
Sábado - 19 de Novembro de 2005 às 15:00

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Bagdá - Enquanto o presidente americano, George W. Bush, confirmava em Osan, na Coréia do Sul, que as forças americanas continuarão no Iraque até a vitória total, mais dois graves atentados a bomba ocorriam no país, provocando a morte de pelo menos 29 civis iraquianos e ferimentos em dezenas. Bush participou em Seul da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico e discursou na base militar americana de Osan, de onde embarcaria para Pequim, na China.

Pouco antes do pronunciamento presidencial, a Câmara de Representantes dos EUA havia rejeitado por 403 votos a 3 um projeto do deputado democrata John Murtha, que pedia a retirada imediata das tropas americanas do território iraquiano. "Combateremos os terroristas no Iraque e continuaremos a luta até que tenhamos conseguido a vitória pela qual nossos valentes soldados lutam e derramam seu sangue", reiterou o presidente americano.

O deputado John Murtha, ex-coronel da Marinha, justificara seu projeto de retirada argumentando que Bush não obteve progresso claro e quantificável na estabilização e segurança do Iraque. "A presença americana hoje naquele país árabe é um elemento catalisador da violência", ressaltara o parlamentar.

A rejeição teve expressiva votação graças a uma estratégia dos republicanos. "Precisamos apoiar nossas tropas que lutam no Iraque e no Afeganistão", ressaltou o presidente da Câmara, o republicano Dennis Hastert, antes da votação. "Não vamos bater em retirada." Os democratas ficaram diante de um dilema: continuavam apoiando a proposta de Murtha, expondo-se à acusação de derrotismo, ou votavam contra ela, enfrentando a indignação de um número cada vez maior de americanos que querem o fim do conflito.





Fonte: AP

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