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Albert II cumpre os ritos de entronização em Mônaco
Albert II assumiu definitivamente hoje o trono de Mônaco depois de passar por todos os ritos previstos no cerimonial do pequeno Estado e ante a presença de representantes de dezesseis delegações estrangeiras, entre elas várias casas reais.
A morte de Rainier III, em 6 de abril, levou à sucessão automática e imediata de Albert, que passou a ocupar efetivamente a liderança do Estado.
No entanto, o protocolo monegasco impõe uma série de ritos para formalizar a entronização e, neste ponto, Albert quis imitar seu pai e celebrar os atos em duas datas distintas.
A primeira, em 12 de julho, adotou a forma de um encontro entre o príncipe e seu povo, com atos sóbrios e circunscritos à participação dos monegascos.
Na quinta-feira passada Albert recebeu o juramento de fidelidade no Palácio dos Grimaldi por parte das principais autoridades do país e hoje contou com a presença de delegações estrangeiras que foram a Mônaco para um ofício religioso e outro militar.
Os atos de hoje, que coincidem com a Festa Nacional de Mônaco, representam um respaldo internacional à nova caminhada do Principado de Albert II, de 47 anos.
Mônaco tem como religião de Estado a católica, por isso era obrigatório um ofício, que aconteceu na catedral e no qual o arcebispo Bernard Barsi definiu ao titular do Principado como "fiador da unidade nacional e do bem comum", pedindo-lhe "espírito de serviço".
Albert II seguiu a cerimônia com um gesto contido, vestido com uniforme militar no qual reluziam várias condecorações e cercado por suas irmãs Caroline e Stephanie, assim como outros membros de sua família.
O papa Bento XVI enviou uma mensagem de felicitação e de bons augúrios que foi lido durante o rito. Cerca de oitocentas pessoas assistiram a este ato e, nos primeiros bancos do templo, se sentavam representantes de várias casas reais.
Participaram do evento a princesa Victoria da Suécia, os príncipes Haakon da Noruega, Mulay Rachid de Marrocos, Joachim da Dinamarca e Feisal Biin Al Hussein da Jordânia, entre outros.
O presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, e os dois capitães regentes de San Marino também assistiram ao ato, assim como o Núncio vaticano na França, o monsenhor Fortunato Baldelli, os ministros da Justiça francês, Pascal Clement, e de Exteriores cipriota, George Iacovu, assim como o chefe de Governo de Andorra, Albert Pintat, e o presidente do Senado italiano, Marcello Pera.
Depois da missa, todos foram ao Palácio do Principado, desde onde seguiram a cerimônia de "Entrega do estandarte" de Albert II, que presidirá a partir de agora todos os atos oficiais do Principado.
Trata-se de um tecido de seda bordado com as armas dos Grimaldi, um "A" duplo (de Albert) coroado e a frase "Deo Juvante" ("Com a ajuda de Deus"), que substitui ao que durante décadas representou Rainier III, que hoje recebeu a última homenagem.
Representantes das forças de segurança de Mônaco renderam homenagens ao chefe de Estado. Também participaram do ato militar em questão soldados de França, Itália e Estados Unidos, cujos navios estavam atracados no porto.
Milhares de monegascos seguiram a cerimônia nos telões colocadas na esplanada em frente ao palácio.
A morte de Rainier III, em 6 de abril, levou à sucessão automática e imediata de Albert, que passou a ocupar efetivamente a liderança do Estado.
No entanto, o protocolo monegasco impõe uma série de ritos para formalizar a entronização e, neste ponto, Albert quis imitar seu pai e celebrar os atos em duas datas distintas.
A primeira, em 12 de julho, adotou a forma de um encontro entre o príncipe e seu povo, com atos sóbrios e circunscritos à participação dos monegascos.
Na quinta-feira passada Albert recebeu o juramento de fidelidade no Palácio dos Grimaldi por parte das principais autoridades do país e hoje contou com a presença de delegações estrangeiras que foram a Mônaco para um ofício religioso e outro militar.
Os atos de hoje, que coincidem com a Festa Nacional de Mônaco, representam um respaldo internacional à nova caminhada do Principado de Albert II, de 47 anos.
Mônaco tem como religião de Estado a católica, por isso era obrigatório um ofício, que aconteceu na catedral e no qual o arcebispo Bernard Barsi definiu ao titular do Principado como "fiador da unidade nacional e do bem comum", pedindo-lhe "espírito de serviço".
Albert II seguiu a cerimônia com um gesto contido, vestido com uniforme militar no qual reluziam várias condecorações e cercado por suas irmãs Caroline e Stephanie, assim como outros membros de sua família.
O papa Bento XVI enviou uma mensagem de felicitação e de bons augúrios que foi lido durante o rito. Cerca de oitocentas pessoas assistiram a este ato e, nos primeiros bancos do templo, se sentavam representantes de várias casas reais.
Participaram do evento a princesa Victoria da Suécia, os príncipes Haakon da Noruega, Mulay Rachid de Marrocos, Joachim da Dinamarca e Feisal Biin Al Hussein da Jordânia, entre outros.
O presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, e os dois capitães regentes de San Marino também assistiram ao ato, assim como o Núncio vaticano na França, o monsenhor Fortunato Baldelli, os ministros da Justiça francês, Pascal Clement, e de Exteriores cipriota, George Iacovu, assim como o chefe de Governo de Andorra, Albert Pintat, e o presidente do Senado italiano, Marcello Pera.
Depois da missa, todos foram ao Palácio do Principado, desde onde seguiram a cerimônia de "Entrega do estandarte" de Albert II, que presidirá a partir de agora todos os atos oficiais do Principado.
Trata-se de um tecido de seda bordado com as armas dos Grimaldi, um "A" duplo (de Albert) coroado e a frase "Deo Juvante" ("Com a ajuda de Deus"), que substitui ao que durante décadas representou Rainier III, que hoje recebeu a última homenagem.
Representantes das forças de segurança de Mônaco renderam homenagens ao chefe de Estado. Também participaram do ato militar em questão soldados de França, Itália e Estados Unidos, cujos navios estavam atracados no porto.
Milhares de monegascos seguiram a cerimônia nos telões colocadas na esplanada em frente ao palácio.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335063/visualizar/
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