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Internacional
Sábado - 19 de Novembro de 2005 às 11:10

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Os ministros trabalhistas do Governo de Ariel Sharon têm previsto apresentar sua renúncia na próxima segunda-feira antes que o Parlamento (Knesset) vote uma lei para sua dissolução.

Trata-se de oito ministros de Estado, entre eles o veterano Shimon Peres, braço direito do primeiro-ministro, Ariel Sharon, e três vice-ministros.

As cartas de renúncia estão com o novo líder trabalhista, Amir Peretz, que ameaçou Sharon ao dizer que poderia antecipar as eleições gerais.

Representantes do Partido Trabalhista e do bloco Likud, presidido por Sharon, começarão hoje, depois do descanso sabático, a negociação de uma data para realizar as eleições nas quais os cidadãos elegerão seus candidatos para as 120 cadeiras da próxima legislatura.

Fontes ligadas a Sharon, que deve decidir se seguirá no Likud, onde tropeça com a oposição de um grupo de ministros e deputados da ala extremista, informaram nesta manhã que, "ante as dúvidas" já iniciou os trâmites técnicos para registrar um novo partido.

O trâmite no registro dos Partidos pode demorar 45 dias.

Também na segunda-feira, o primeiro-ministro decidirá seu rumo frente às eleições gerais que, por acordo com Peretz, eleito líder dos trabalhistas no último dia 9, ocorrerão entre o fim de fevereiro e o início de março, mais de meio ano antes do previsto.

As últimas pesquisas publicadas coincidem em prever resultados similares para Sharon e Peretz no pleito parlamentar se eles acontecessem hoje.





Fonte: EFE

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