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Governo descarta fraude em exame de aftosa
O Ministério da Agricultura negou ontem "de forma veemente" a ocorrência de fraude na coleta de amostras para exames para verificar a existência de febre aftosa no gado do Paraná.
Segundo a nota divulgada, as decisões técnicas do ministério sobre o caso têm embasamento científico e seguem rigorosamente as regras da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
A suspeita de irregularidade surgiu em reportagem publicada pelo jornal "Valor", na qual um técnico do ministério afirma que o governo desconfia dos procedimentos adotados no caso.
Se confirmada a fraude, o Brasil sofrerá um golpe em sua credibilidade no momento em que estuda estratégias para negociar o fim de embargos causados pela aftosa -49 países adotaram restrições.
O Paraná anunciou a suspeita de foco no dia 21 de outubro. Em quatro cidades (Amaporã, Loanda, Maringá e Grandes Rios), 19 animais que vinham de Mato Grosso do Sul ou tiveram contato com gado de áreas do Estado onde foi detectada aftosa apresentaram sinais clínicos da doença.
Segundo a reportagem do "Valor", a demora do Ministério da Agricultura em esclarecer as suspeitas de aftosa no Paraná tem como um dos motivos a desconfiança de que o Estado fraudou a coleta das amostras enviadas ao Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário) de Belém para análise.
A suspeita, segundo o jornal, é que as amostras foram coletadas de bezerros que ainda não tinham idade para ser vacinados. Segundo o jornal, os testes não poderiam ser tão "limpos".
A demora na confirmação da doença fez o ministro Roberto Rodrigues declarar que o governo "estava quase procurando" aftosa por questão de credibilidade.
A disputa entre o ministério e o Paraná teve novo episódio anteontem. O secretário interino da Agricultura do Estado, Newton Pohl Ribas, disse ter recebido a sugestão de técnicos do ministério para que confirmasse a doença, mesmo com resultados negativos. O ministério divulgou nota repudiando as declarações.
Ontem, o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Gabriel Maciel, disse não acreditar na possibilidade de fraude na coleta. "Como a definição está demorando, há muita especulação."
Segundo a nota divulgada, as decisões técnicas do ministério sobre o caso têm embasamento científico e seguem rigorosamente as regras da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
A suspeita de irregularidade surgiu em reportagem publicada pelo jornal "Valor", na qual um técnico do ministério afirma que o governo desconfia dos procedimentos adotados no caso.
Se confirmada a fraude, o Brasil sofrerá um golpe em sua credibilidade no momento em que estuda estratégias para negociar o fim de embargos causados pela aftosa -49 países adotaram restrições.
O Paraná anunciou a suspeita de foco no dia 21 de outubro. Em quatro cidades (Amaporã, Loanda, Maringá e Grandes Rios), 19 animais que vinham de Mato Grosso do Sul ou tiveram contato com gado de áreas do Estado onde foi detectada aftosa apresentaram sinais clínicos da doença.
Segundo a reportagem do "Valor", a demora do Ministério da Agricultura em esclarecer as suspeitas de aftosa no Paraná tem como um dos motivos a desconfiança de que o Estado fraudou a coleta das amostras enviadas ao Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário) de Belém para análise.
A suspeita, segundo o jornal, é que as amostras foram coletadas de bezerros que ainda não tinham idade para ser vacinados. Segundo o jornal, os testes não poderiam ser tão "limpos".
A demora na confirmação da doença fez o ministro Roberto Rodrigues declarar que o governo "estava quase procurando" aftosa por questão de credibilidade.
A disputa entre o ministério e o Paraná teve novo episódio anteontem. O secretário interino da Agricultura do Estado, Newton Pohl Ribas, disse ter recebido a sugestão de técnicos do ministério para que confirmasse a doença, mesmo com resultados negativos. O ministério divulgou nota repudiando as declarações.
Ontem, o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Gabriel Maciel, disse não acreditar na possibilidade de fraude na coleta. "Como a definição está demorando, há muita especulação."
Fonte:
24 HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335091/visualizar/
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