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FPI reprova todas as policlínicas
Todas as policlínicas de Cuiabá e Várzea Grande foram reprovadas pela vistoria da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). As cinco unidades de Cuiabá e quatro de Várzea Grande apresentaram problemas de estrutura física e de recursos humanos. As vistorias aconteceram de agosto a outubro. Em Várzea Grande, além dos problemas gerais a FPI cobrou o funcionamento de “reais” policlínicas, por não existir atendimento 24 horas por dia.
Representantes de dez instituições, como Corpo de Bombeiros, Conselho Regional de Medicina, Crea, entre outros, participaram das vistorias. O Centro de Especialidades Médicas também foi fiscalizado pela equipe, que encontrou diversas irregularidades no local.
As vistorias foram divididas em duas etapas, uma para diagnóstico e a segunda, para verificação do que havia sido corrigido. Nos dois momentos os fiscais registraram – em fotografias - infiltrações, rachaduras, problemas nas instalações elétricas (como gambiarras) e ausência de extintores de incêndio. Todas as irregularidades estão elencadas em um relatório, que por sua vez, foi encaminhado para os integrantes da FPI, Ministério Público e as duas prefeituras.
No relatório das vistorias, a equipe da FPI avaliou que o cidadão que precisa do atendimento das policlínicas não repara na estrutura física porque tem mais interesse em receber o atendimento médico.
“Vê-se pelo trabalho conjunto realizado (as fiscalizações) que embora haja procedimentos padrões a serem seguidos, estes são ignorados. Os indícios que se têm é que não há definições de metas, indicadores e, sobretudo, gestão. Parece-nos que se impera o apagar incêndios”, consta na conclusão do relatório.
Entre as irregularidades que chamaram a atenção da equipe nas policlínicas de Cuiabá estão as condições dos banheiros, que não têm portas, chuveiros e assentos. Os banheiros destinado a portadores de necessidades especiais, segundo o relatório, estão em desacordo com as normas vigentes. Outra situação que chamou a atenção é o espaço inadequado para os usuários da farmácia e pacientes do ambulatório, que ficam mal acomodados ou expostos ao tempo. Além disso, constatou-se a falta de controle de medicamentos da farmácia.
Nas unidades de Várzea Grande ficaram destacados os problemas com os banheiros - inclusive um sendo usado como depósito de materiais -, bebedouros sem tampas e com sujeira, cadeira odontológica com ferrugem, agulha espalhada pelo piso do posto de coleta do laboratório, entre outras irregularidades.
A coordenadora da Fiscalização Preventiva Integrada em Mato Grosso, Eliane Nunes, disse que os resultados das vistorias já eram esperados. Eliane contou que essa foi a primeira vez que houve uma fiscalização nas policlínicas e que na segunda visita, que é a de constatação para as ações de reparos realizadas, somente um extintor foi trocado (em uma unidade de Várzea Grande).
O diretor de Atenção Secundária, Euze Carvalho, falou que desde o início do ano a Secretaria de Saúde de Cuiabá está fazendo pequenos reparos nas policlínicas e que o Ministério da Saúde garantiu recursos no montante de R$ 8 milhões para serem aplicados em reformas nas unidades e no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC).
Representantes de dez instituições, como Corpo de Bombeiros, Conselho Regional de Medicina, Crea, entre outros, participaram das vistorias. O Centro de Especialidades Médicas também foi fiscalizado pela equipe, que encontrou diversas irregularidades no local.
As vistorias foram divididas em duas etapas, uma para diagnóstico e a segunda, para verificação do que havia sido corrigido. Nos dois momentos os fiscais registraram – em fotografias - infiltrações, rachaduras, problemas nas instalações elétricas (como gambiarras) e ausência de extintores de incêndio. Todas as irregularidades estão elencadas em um relatório, que por sua vez, foi encaminhado para os integrantes da FPI, Ministério Público e as duas prefeituras.
No relatório das vistorias, a equipe da FPI avaliou que o cidadão que precisa do atendimento das policlínicas não repara na estrutura física porque tem mais interesse em receber o atendimento médico.
“Vê-se pelo trabalho conjunto realizado (as fiscalizações) que embora haja procedimentos padrões a serem seguidos, estes são ignorados. Os indícios que se têm é que não há definições de metas, indicadores e, sobretudo, gestão. Parece-nos que se impera o apagar incêndios”, consta na conclusão do relatório.
Entre as irregularidades que chamaram a atenção da equipe nas policlínicas de Cuiabá estão as condições dos banheiros, que não têm portas, chuveiros e assentos. Os banheiros destinado a portadores de necessidades especiais, segundo o relatório, estão em desacordo com as normas vigentes. Outra situação que chamou a atenção é o espaço inadequado para os usuários da farmácia e pacientes do ambulatório, que ficam mal acomodados ou expostos ao tempo. Além disso, constatou-se a falta de controle de medicamentos da farmácia.
Nas unidades de Várzea Grande ficaram destacados os problemas com os banheiros - inclusive um sendo usado como depósito de materiais -, bebedouros sem tampas e com sujeira, cadeira odontológica com ferrugem, agulha espalhada pelo piso do posto de coleta do laboratório, entre outras irregularidades.
A coordenadora da Fiscalização Preventiva Integrada em Mato Grosso, Eliane Nunes, disse que os resultados das vistorias já eram esperados. Eliane contou que essa foi a primeira vez que houve uma fiscalização nas policlínicas e que na segunda visita, que é a de constatação para as ações de reparos realizadas, somente um extintor foi trocado (em uma unidade de Várzea Grande).
O diretor de Atenção Secundária, Euze Carvalho, falou que desde o início do ano a Secretaria de Saúde de Cuiabá está fazendo pequenos reparos nas policlínicas e que o Ministério da Saúde garantiu recursos no montante de R$ 8 milhões para serem aplicados em reformas nas unidades e no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC).
Fonte:
Diário de Cuiabá
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