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Empresários brasileiros procuram acalmar investidores em Madri
No painel “Brasil, perspectivas econômicas e políticas para 2006”, no 7º Fórum Latibex, na Bolsa de Valores em Madri, analistas e empresários insistiram na tese de que, ganhe quem ganhar, o ciclo de crescimento brasileiro não será alterado porque, no fundo, os candidatos melhor cotados para vencer as próximas eleições têm a mesma política econômica.
Os representantes de Bradesco, Petrobras, Braskem e Banco Espírito Santo (Portugal) comentaram que é improvável que o presidente eleito em 2006 tente realizar uma mudança radical na economia, principalmente porque se acredita que a atual política econômica está funcionando.
O fórum é um evento anual que reúne investidores e empresários europeus, espanhóis e latino-americanos para falarem de seus planos estratégicos para as economias da América Latina.
Propostas parecidas
“As propostas econômicas do presidente Lula e da oposição são parecidas, as diretrizes macroeconômicas também... Ninguém pensa que o Brasil está surfando numa onda de prosperidade, mas é inegável que está começando um ciclo de crescimento estável”, disse o vice-presidente do Banco Espírito Santo, Osvaldo Schimer.
Para ele, “o governo tem sido muito prudente e nossos negócios não serão afetados pelo processo eleitoral”.
“Não acho que as eleições do ano que vem mudarão o cenário econômico do Brasil”, concordou o vice-presidente do Bradesco, José Luis Acar.
O painel mostrou gráficos da evolução econômica brasileira, ressaltando metas cumpridas como a redução do déficit público, o controle da inflação, o aumento das exportações e do superávit primário.
Em relação às expectativas para 2006, foram destacados o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 3,76% no ano que vem e a desvalorização do real em relação ao dólar para favorecer as exportações. Os analistas do Banco Espírito Santo presentes no painel projetaram em R$ 2,3 a cotação do dólar em 2006.
Crise política
Sobre a atual crise política provocada por acusações de corrupção, a mensagem para os investidores também foi de calma.
“Essa situação ainda não acabou, ainda parece fora de controle. Mas aconteça o que acontecer, não devemos esperar mudanças econômicas radicais para 2006”, afirmou o administrador de investimentos do Banco Espirito Santo e moderador do painel, Francisco Cary.
As maiores advertências foram concentradas sobre índices macroeconômicos tais como o preço do petróleo, a situação das taxas de juros internacionais e a incógnita sobre a nova política do Federal Reserve (o Banco Central americano) com a chegada de Ben Bernacke.
Segundo os analistas presentes no evento, como economia emergente, o Brasil deve estar atento a esses fatores externos.
Os investidores responderam que continuando confiantes na economia brasileira. “Estamos tranqüilos. O Brasil está fazendo muito bem seu dever de casa”, comentou a representante da Iberdrola (eletricidade), Alicia Camps.
Os representantes de Bradesco, Petrobras, Braskem e Banco Espírito Santo (Portugal) comentaram que é improvável que o presidente eleito em 2006 tente realizar uma mudança radical na economia, principalmente porque se acredita que a atual política econômica está funcionando.
O fórum é um evento anual que reúne investidores e empresários europeus, espanhóis e latino-americanos para falarem de seus planos estratégicos para as economias da América Latina.
Propostas parecidas
“As propostas econômicas do presidente Lula e da oposição são parecidas, as diretrizes macroeconômicas também... Ninguém pensa que o Brasil está surfando numa onda de prosperidade, mas é inegável que está começando um ciclo de crescimento estável”, disse o vice-presidente do Banco Espírito Santo, Osvaldo Schimer.
Para ele, “o governo tem sido muito prudente e nossos negócios não serão afetados pelo processo eleitoral”.
“Não acho que as eleições do ano que vem mudarão o cenário econômico do Brasil”, concordou o vice-presidente do Bradesco, José Luis Acar.
O painel mostrou gráficos da evolução econômica brasileira, ressaltando metas cumpridas como a redução do déficit público, o controle da inflação, o aumento das exportações e do superávit primário.
Em relação às expectativas para 2006, foram destacados o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 3,76% no ano que vem e a desvalorização do real em relação ao dólar para favorecer as exportações. Os analistas do Banco Espírito Santo presentes no painel projetaram em R$ 2,3 a cotação do dólar em 2006.
Crise política
Sobre a atual crise política provocada por acusações de corrupção, a mensagem para os investidores também foi de calma.
“Essa situação ainda não acabou, ainda parece fora de controle. Mas aconteça o que acontecer, não devemos esperar mudanças econômicas radicais para 2006”, afirmou o administrador de investimentos do Banco Espirito Santo e moderador do painel, Francisco Cary.
As maiores advertências foram concentradas sobre índices macroeconômicos tais como o preço do petróleo, a situação das taxas de juros internacionais e a incógnita sobre a nova política do Federal Reserve (o Banco Central americano) com a chegada de Ben Bernacke.
Segundo os analistas presentes no evento, como economia emergente, o Brasil deve estar atento a esses fatores externos.
Os investidores responderam que continuando confiantes na economia brasileira. “Estamos tranqüilos. O Brasil está fazendo muito bem seu dever de casa”, comentou a representante da Iberdrola (eletricidade), Alicia Camps.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335141/visualizar/
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