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Justiça manda liberar entrada da usina
A Justiça Federal determinou que os integrantes do Movimento de Atingidos por Barragens (Mab), acampados desde segunda-feira em frente à Usina de Manso, liberem a passagem de funcionários para acesso às instalações. A notificação foi feita ontem pela manhã às lideranças do Mab em Manso, com a presença de policiais federais, para a garantia do cumprimento da decisão liminar.
Cerca de 500 manifestantes do Mab estão instalados em frente à entrada principal da Usina. Eles vinham impedindo a troca de plantões dos operadores das máquinas, impedindo sua entrada, desde que chegaram ao local. Na quarta-feira, os integrantes mantiveram reféns três técnicos da empresa Furnas Centrais Elétricas, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, por quatro horas, em protesto contra a reprovação da estatal à pesquisa que aponta quantas e quais famílias devem ser assentadas em terras adquiridas pela empresa, aproximadamente nove mil hectares. Furnas foi a responsável pela contratação do grupo Gera (Grupo de Pesquisa do Pantanal, Amazônia e Cerrado), de pesquisadores da UFMT, de acordo com o Mab, e teria gasto em torno de R$ 200 mil para realizá-la.
Segundo um dos líderes do movimento, Sandro Leonardi, existe a possibilidade de, na próxima terça-feira, três integrantes do Mab comparecerem a uma reunião em Brasília, no Ministério das Minas e Energias, para negociar com Furnas a aprovação do estudo do Gera e a compra das terras para o assentamento. “Independente dessa reunião, se não houver a aceitação da pesquisa e o contato dos proprietário das terras para a compra por Furnas, não sairemos da frente da Usina e voltaremos a impedir os plantões”, ameaçou.
Conforme o Mab, a pesquisa realizada pelo Gera, pronta há mais de um ano, aponta 997 famílias para serem assentadas em terras nos municípios de Chapada dos Guimarães e Alto Paraguai. O número é próximo ao apresentado pelo movimento: 1.006 famílias.
Na quinta-feira, Furnas se manifestou, através de uma mensagem enviada por sua assessoria de imprensa, contrária a atitude adotada pelo Mab. A empresa alega que os manifestantes estão descumprindo um acordo feito com o movimento para o andamento das negociações, informando que não irá negociar sob pressão. Quanto ao resultado do estudo feito pelo Gera, a empresa disse ter encontrado inconformidades documentais, e identificado apenas 94 famílias como possíveis candidatas ao assentamento, além de mais 111 que teriam seu caso analisado por estarem alojadas em terras improdutivas.
Cerca de 500 manifestantes do Mab estão instalados em frente à entrada principal da Usina. Eles vinham impedindo a troca de plantões dos operadores das máquinas, impedindo sua entrada, desde que chegaram ao local. Na quarta-feira, os integrantes mantiveram reféns três técnicos da empresa Furnas Centrais Elétricas, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, por quatro horas, em protesto contra a reprovação da estatal à pesquisa que aponta quantas e quais famílias devem ser assentadas em terras adquiridas pela empresa, aproximadamente nove mil hectares. Furnas foi a responsável pela contratação do grupo Gera (Grupo de Pesquisa do Pantanal, Amazônia e Cerrado), de pesquisadores da UFMT, de acordo com o Mab, e teria gasto em torno de R$ 200 mil para realizá-la.
Segundo um dos líderes do movimento, Sandro Leonardi, existe a possibilidade de, na próxima terça-feira, três integrantes do Mab comparecerem a uma reunião em Brasília, no Ministério das Minas e Energias, para negociar com Furnas a aprovação do estudo do Gera e a compra das terras para o assentamento. “Independente dessa reunião, se não houver a aceitação da pesquisa e o contato dos proprietário das terras para a compra por Furnas, não sairemos da frente da Usina e voltaremos a impedir os plantões”, ameaçou.
Conforme o Mab, a pesquisa realizada pelo Gera, pronta há mais de um ano, aponta 997 famílias para serem assentadas em terras nos municípios de Chapada dos Guimarães e Alto Paraguai. O número é próximo ao apresentado pelo movimento: 1.006 famílias.
Na quinta-feira, Furnas se manifestou, através de uma mensagem enviada por sua assessoria de imprensa, contrária a atitude adotada pelo Mab. A empresa alega que os manifestantes estão descumprindo um acordo feito com o movimento para o andamento das negociações, informando que não irá negociar sob pressão. Quanto ao resultado do estudo feito pelo Gera, a empresa disse ter encontrado inconformidades documentais, e identificado apenas 94 famílias como possíveis candidatas ao assentamento, além de mais 111 que teriam seu caso analisado por estarem alojadas em terras improdutivas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335150/visualizar/
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