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Polícia Federal libera saída de funcionários da Usina de Manso
A Polícia Federal (PF), em cumprimento a liminar expedida pela Justiça Federal de Mato Grosso, desocupou hoje a entrada da Usina Hidrelétrica de Manso, em Chapada dos Guimarães, que estava bloqueada por integrantes do Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB) desde a última quarta-feira (16). Quatro técnicos, que eram mantidos reféns, foram libertados.
O MAB montou acampamento na Usina de Manso para reivindicar o cumprimento dos acordos firmados com Furnas após a construção da barragem. Das 997 famílias retiradas da área, mais da metade ainda não recebeu suas terras. Nenhum representante de Furnas procurou o MAB hoje para negociar. Ontem, a direção da empresa, com sede no Rio de Janeiro, disse, em nota, que não negocia sob pressão e aguarda a suspensão do protesto para retomar o diálogo.
O coordenador do MAB, Elias Conceição, garantiu ao RMT Online que dará continuidade ao protesto em frente à Usina, não bloqueando mais a entrada e saída dos funcionários até terça-feira, quando, segundo ele, três integrantes da direção do movimento irão a Brasília negociar um acordo com representantes de Furnas no Ministério de Minas e Energia. "Foi uma surpresa", disse ao avaliar a ação da PF. Caso as negociações em Brasília não avancem, o MAB pretende ignorar a decisão judicial e interromper novamente a entrada de funcionários para troca de turno.
Conforme Elias Conceição, Furnas alega que não tem os recursos para fazer o assentamento das famílias prejudicadas pela barragem. "Isso parece brincadeira. Não existe dinheiro para fazer assentamento, mas existe dinheiro para ser desviado", acusou o coordenador.
Elias Conceição afirmou também que o MAB quer que as propriedades destinadas ao assentamento das famílias do movimento sejam da região de Alto Paraguai e não mais de Chapada dos Guimarães como estava previsto. Ele argumentou que o solo de Chapada é improdutivo. (EB)
O MAB montou acampamento na Usina de Manso para reivindicar o cumprimento dos acordos firmados com Furnas após a construção da barragem. Das 997 famílias retiradas da área, mais da metade ainda não recebeu suas terras. Nenhum representante de Furnas procurou o MAB hoje para negociar. Ontem, a direção da empresa, com sede no Rio de Janeiro, disse, em nota, que não negocia sob pressão e aguarda a suspensão do protesto para retomar o diálogo.
O coordenador do MAB, Elias Conceição, garantiu ao RMT Online que dará continuidade ao protesto em frente à Usina, não bloqueando mais a entrada e saída dos funcionários até terça-feira, quando, segundo ele, três integrantes da direção do movimento irão a Brasília negociar um acordo com representantes de Furnas no Ministério de Minas e Energia. "Foi uma surpresa", disse ao avaliar a ação da PF. Caso as negociações em Brasília não avancem, o MAB pretende ignorar a decisão judicial e interromper novamente a entrada de funcionários para troca de turno.
Conforme Elias Conceição, Furnas alega que não tem os recursos para fazer o assentamento das famílias prejudicadas pela barragem. "Isso parece brincadeira. Não existe dinheiro para fazer assentamento, mas existe dinheiro para ser desviado", acusou o coordenador.
Elias Conceição afirmou também que o MAB quer que as propriedades destinadas ao assentamento das famílias do movimento sejam da região de Alto Paraguai e não mais de Chapada dos Guimarães como estava previsto. Ele argumentou que o solo de Chapada é improdutivo. (EB)
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335173/visualizar/
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