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Rodrigues admite pressão para conclusão sobre aftosa no Paraná
Jaboticabal - O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu hoje que sofre pressões para que ele confirme ou negue a existência de focos de febre aftosa no Paraná, mas garantiu que um anúncio final sobre o assunto será eminentemente técnico.
"As pessoas querem uma decisão política. Eu sou pressionado pelo governo e pelos empresários do Paraná para dizer que não é (aftosa). E pelos empresários do resto do Brasil para dizer que é, porque é muito mais fácil dizer que tem um foco, que ele será isolado e que pode voltar a exportar carne", afirmou Rodrigues à Agência Estado.
"Minha decisão política não será gratuita, será lastreada na eliminação técnica completa de qualquer dúvida que exista", completou o ministro. Ele admitiu ainda estar convencido de que não houve foco de aftosa no Paraná, considerou o sistema de defesa sanitária daquele estado como um dos melhores do Brasil, mas que não poderia oficializar essa posição por não ter informações conclusivas sobre o assunto. O ministro voltou a negar que sua Pasta tenha pressionado para que o Paraná assumisse casos da doença,conforme afirmou ontem Newton Pohl Ribas, diretor-geral da Secretaria de Agricultura local.
Rodrigues, entretanto, admitiu ter se precipitado ao dar declarações públicas de que, se tivesse sido caracterizado o foco da doença no estado seria melhor, porque o problema seria combatido. O ministro explicou que nas análises de laboratório para aftosa, se o resultado der positivo, esgotam o assunto, mas, se der negativo,é preciso fazer outra avaliação, o que leva tempo.
Política econômica Rodrigues defendeu hoje a permanência no governo de Antonio Palocci, considerou o ministro da Fazenda "o fiador da política econômica brasileira", mas voltou a defender a flexibilização dessa política por meio da redução de juros e valorização do dólar, posição adotada com firmeza pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
"O Palocci não pode sair do governo, porque ele é a cara da política econômica brasileira e a credibilidade externa é fundamental para se manter a atividade interna", disse Rodrigues à Agência Estado. "Mas acho que já existe dentro do governo uma forte tendência de flexibilização (da política econômica) que a Dilma vocalizou com muita competência", completou o ministro da Agricultura.
Rodrigues atribuiu à política econômica "os êxitos que o Brasil tem hoje", mas reafirmou que ela deva caminhar para a flexibilização sugerida por Dilma. "Eu gosto muito da Dilma e gosto muito do Palocci, embora ele não me dê o dinheiro que eu preciso", concluiu Rodrigues referindo-se aos constantes embates entre a Agricultura e a Fazenda pela liberação de recursos.
"As pessoas querem uma decisão política. Eu sou pressionado pelo governo e pelos empresários do Paraná para dizer que não é (aftosa). E pelos empresários do resto do Brasil para dizer que é, porque é muito mais fácil dizer que tem um foco, que ele será isolado e que pode voltar a exportar carne", afirmou Rodrigues à Agência Estado.
"Minha decisão política não será gratuita, será lastreada na eliminação técnica completa de qualquer dúvida que exista", completou o ministro. Ele admitiu ainda estar convencido de que não houve foco de aftosa no Paraná, considerou o sistema de defesa sanitária daquele estado como um dos melhores do Brasil, mas que não poderia oficializar essa posição por não ter informações conclusivas sobre o assunto. O ministro voltou a negar que sua Pasta tenha pressionado para que o Paraná assumisse casos da doença,conforme afirmou ontem Newton Pohl Ribas, diretor-geral da Secretaria de Agricultura local.
Rodrigues, entretanto, admitiu ter se precipitado ao dar declarações públicas de que, se tivesse sido caracterizado o foco da doença no estado seria melhor, porque o problema seria combatido. O ministro explicou que nas análises de laboratório para aftosa, se o resultado der positivo, esgotam o assunto, mas, se der negativo,é preciso fazer outra avaliação, o que leva tempo.
Política econômica Rodrigues defendeu hoje a permanência no governo de Antonio Palocci, considerou o ministro da Fazenda "o fiador da política econômica brasileira", mas voltou a defender a flexibilização dessa política por meio da redução de juros e valorização do dólar, posição adotada com firmeza pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
"O Palocci não pode sair do governo, porque ele é a cara da política econômica brasileira e a credibilidade externa é fundamental para se manter a atividade interna", disse Rodrigues à Agência Estado. "Mas acho que já existe dentro do governo uma forte tendência de flexibilização (da política econômica) que a Dilma vocalizou com muita competência", completou o ministro da Agricultura.
Rodrigues atribuiu à política econômica "os êxitos que o Brasil tem hoje", mas reafirmou que ela deva caminhar para a flexibilização sugerida por Dilma. "Eu gosto muito da Dilma e gosto muito do Palocci, embora ele não me dê o dinheiro que eu preciso", concluiu Rodrigues referindo-se aos constantes embates entre a Agricultura e a Fazenda pela liberação de recursos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335195/visualizar/
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