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Violência recrudesce no Iraque, enquanto líderes chegam ao Cairo
Os principais líderes das facções iraquianas começam a chegar ao Cairo para uma reunião da Liga Árabe a partir de amanhã, enquanto mais de 70 pessoas morreram hoje em atentados em Bagdá e no nordeste do país.
Quatro aviões particulares chegaram hoje ao Cairo procedentes de Bagdá com alguns das figuras políticas iraquianas que participarão das reuniões de amanhã da Liga Árabe, que devem preparar a Conferência para a Reconciliação do Iraque, que será realizada mais adiante em Bagdá.
Entre os representantes que desembarcaram no Egito estão Mohsen Abdel Hamid, líder do Partido Islâmico do Iraque, o mais importante da comunidade sunita, e seu secretário-geral, Tareq Al Hashemi. Também aterrissaram no aeroporto cairota o ministro de Exteriores, o curdo Hoshiar Zebari, o sunita Adnan Al-Duleimi, um dos defensores da convivência pacífica entre sunitas e xiitas, além de outros membros do Governo iraquiano.
Fontes da Liga Árabe confirmaram à EFE que Abdel Aziz Al Hakim - o líder do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque, o principal grupo xiita - não irá ao Cairo, enquanto o clérigo rebelde Moqtada Al Sadr, um dos mais críticos com a presença de tropas estrangeiras no país, enviará um representante "como mero observador".
As fontes disseram ignorar se o primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari terá mudado sua idéia inicial de ir ao Cairo após os atentados que vitimaram hoje o país.
A convenção do Cairo era considerada, a priori, a maior reunião de líderes iraquianos desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003, e deveria servir para deter a onda de violência na qual se encontra o país, e para preparar a reunião definitiva a ser realizada no Iraque.
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, como anfitrião da sede da Liga Árabe, e o presidente do Iraque, Jalal Talabani, farão um discurso na sessão inaugural antes de deixar os participantes começarem a negociar.
Mas a violência, que hoje voltou a atingir o país, e as acusações de que membros do Ministério do Interior iraquiano torturaram mais de 170 presos, em sua maioria sunitas, impõem novas dificuldades para o acordo entre as facções.
E, enquanto os primeiros representantes iraquianos chegavam ao Cairo, seu país voltava a viver um dia de violência, que deixou um rastro de mais de 70 mortos.
Segundo os dados oficiais do Ministério do Interior, 70 pessoas morreram e 101 ficaram feridas, algumas delas em estado grave, quando dois suicidas detonaram um cinto de explosivos no interior de duas mesquitas xiitas da localidade de Janakin, 150 quilômetros ao nordeste de Bagdá.
A violência das explosões deixou praticamente em ruínas os dois templos, nos quais ainda se trabalha para recuperar os corpos dos que ficaram soterrados nos escombros.
As fontes assinalaram que o grande número de vítimas se deve ao fato de que as mesquitas se encontravam lotadas de fiéis, que celebravam a oração de sexta-feira, o dia sagrado para os muçulmanos.
A capital também não foi poupada dos ataques suicidas, e uma dupla explosão, no começo da manhã, matou seis pessoas e feriu outras 40 no centro de Bagdá.
Segundo fontes do Ministério do Interior, os atentados, cometidos em uma área próxima de um hotel usado por jornalistas e profissionais estrangeiros, foram perpetrados com dois carros carregados com quase 500 quilos de explosivos cada um.
As fontes não puderam assinalar se entre os feridos havia algum estrangeiro e se limitaram a dizer que as vítimas foram levadas a diferentes hospitais da capital iraquiana.
Quatro aviões particulares chegaram hoje ao Cairo procedentes de Bagdá com alguns das figuras políticas iraquianas que participarão das reuniões de amanhã da Liga Árabe, que devem preparar a Conferência para a Reconciliação do Iraque, que será realizada mais adiante em Bagdá.
Entre os representantes que desembarcaram no Egito estão Mohsen Abdel Hamid, líder do Partido Islâmico do Iraque, o mais importante da comunidade sunita, e seu secretário-geral, Tareq Al Hashemi. Também aterrissaram no aeroporto cairota o ministro de Exteriores, o curdo Hoshiar Zebari, o sunita Adnan Al-Duleimi, um dos defensores da convivência pacífica entre sunitas e xiitas, além de outros membros do Governo iraquiano.
Fontes da Liga Árabe confirmaram à EFE que Abdel Aziz Al Hakim - o líder do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque, o principal grupo xiita - não irá ao Cairo, enquanto o clérigo rebelde Moqtada Al Sadr, um dos mais críticos com a presença de tropas estrangeiras no país, enviará um representante "como mero observador".
As fontes disseram ignorar se o primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari terá mudado sua idéia inicial de ir ao Cairo após os atentados que vitimaram hoje o país.
A convenção do Cairo era considerada, a priori, a maior reunião de líderes iraquianos desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003, e deveria servir para deter a onda de violência na qual se encontra o país, e para preparar a reunião definitiva a ser realizada no Iraque.
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, como anfitrião da sede da Liga Árabe, e o presidente do Iraque, Jalal Talabani, farão um discurso na sessão inaugural antes de deixar os participantes começarem a negociar.
Mas a violência, que hoje voltou a atingir o país, e as acusações de que membros do Ministério do Interior iraquiano torturaram mais de 170 presos, em sua maioria sunitas, impõem novas dificuldades para o acordo entre as facções.
E, enquanto os primeiros representantes iraquianos chegavam ao Cairo, seu país voltava a viver um dia de violência, que deixou um rastro de mais de 70 mortos.
Segundo os dados oficiais do Ministério do Interior, 70 pessoas morreram e 101 ficaram feridas, algumas delas em estado grave, quando dois suicidas detonaram um cinto de explosivos no interior de duas mesquitas xiitas da localidade de Janakin, 150 quilômetros ao nordeste de Bagdá.
A violência das explosões deixou praticamente em ruínas os dois templos, nos quais ainda se trabalha para recuperar os corpos dos que ficaram soterrados nos escombros.
As fontes assinalaram que o grande número de vítimas se deve ao fato de que as mesquitas se encontravam lotadas de fiéis, que celebravam a oração de sexta-feira, o dia sagrado para os muçulmanos.
A capital também não foi poupada dos ataques suicidas, e uma dupla explosão, no começo da manhã, matou seis pessoas e feriu outras 40 no centro de Bagdá.
Segundo fontes do Ministério do Interior, os atentados, cometidos em uma área próxima de um hotel usado por jornalistas e profissionais estrangeiros, foram perpetrados com dois carros carregados com quase 500 quilos de explosivos cada um.
As fontes não puderam assinalar se entre os feridos havia algum estrangeiro e se limitaram a dizer que as vítimas foram levadas a diferentes hospitais da capital iraquiana.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335238/visualizar/
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