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Mortes em ataques a mesquitas no Iraque chegam a 65
O Iraque vive mais um dia de extrema violência nesta sexta-feira, com dezenas de mortos após atentados suicidas a mesquitas e a um edifício do Ministério do Interior.
Dois militantes mataram mais de 65 pessoas e feriram dezenas em ações contra fiéis que participavam de orações em duas mesquitas xiitas em Khanaqin, perto da fronteira iraniana.
Khanaqin é uma cidade de população xiita e curda a nordeste da capital Bagdá.
Horas antes desses ataques, uma ofensiva com dois carros-bomba em frente a um edifício do Ministério do Interior em Bagdá matou pelo menos oito pessoas.
Outras 40 pessoas ficaram feridas na dupla ação suicida, no centro do bairro de Jadirya. A força da explosão derrubou alguns prédios residenciais das proximidades.
Autoridades e testemunhas disseram que um hotel utilizado por estrangeiros nas proximidades do local pode ter sido o principal alvo do atentado.
Escândalo de tortura
Moradores e integrantes dos serviços de emergência estão escavando os escombros à procura de sobreviventes.
A sede do Ministério do Interior atacada está no centro de um escândalo de tortura que vem abalando a imagem do governo iraquiano.
No domingo, forças americanas encontraram no local 173 presos mantidos pelo governo, muitos deles desnutridos e com marcas de tortura.
A maioria das vítimas desses abusos seria de muçulmanos sunitas – comunidade de onde vem a maior parte dos insurgentes no país.
No ataque desta sexta-feira, os dois carros-bombas foram conduzidos contra o prédio oficial, disseram testemunhas.
Um deles explodiu ao atingir uma barreira de proteção de concreto. Minutos depois, o segundo veículo foi detonado no mesmo local.
Várias residências ruíram e uma enorme cratera foi aberta na rua em que houve o atentado.
Uma nuvem de fumaça pôde ser vista sobre a cidade, subindo centenas de metros rumo ao céu.
O governo do Iraque tem tentado minimizar o escândalo das denúncias de tortura de presos.
O ministro do Interior, Bayan Jabr, disse que aparentemente poucos detentos foram alvo de maus tratos e que abusos não seriam tolerados.
"Eu rejeito a tortura e vou punir todos aqueles que praticarem tortura", disse Jabr.
Segundo ele, alguns dos homens mantidos presos no edifício atacado nesta sexta-feira eram estrangeiros suspeitos de participação em atentados, e eram mantidos no local porque eram "os terroristas mais criminosos".
Grupos sunitas pedem um inquérito internacional sobre o caso, e denunciam milícias xiitas ligadas ao Ministério do Interior de serem as responsáveis pela tortura.
Dois militantes mataram mais de 65 pessoas e feriram dezenas em ações contra fiéis que participavam de orações em duas mesquitas xiitas em Khanaqin, perto da fronteira iraniana.
Khanaqin é uma cidade de população xiita e curda a nordeste da capital Bagdá.
Horas antes desses ataques, uma ofensiva com dois carros-bomba em frente a um edifício do Ministério do Interior em Bagdá matou pelo menos oito pessoas.
Outras 40 pessoas ficaram feridas na dupla ação suicida, no centro do bairro de Jadirya. A força da explosão derrubou alguns prédios residenciais das proximidades.
Autoridades e testemunhas disseram que um hotel utilizado por estrangeiros nas proximidades do local pode ter sido o principal alvo do atentado.
Escândalo de tortura
Moradores e integrantes dos serviços de emergência estão escavando os escombros à procura de sobreviventes.
A sede do Ministério do Interior atacada está no centro de um escândalo de tortura que vem abalando a imagem do governo iraquiano.
No domingo, forças americanas encontraram no local 173 presos mantidos pelo governo, muitos deles desnutridos e com marcas de tortura.
A maioria das vítimas desses abusos seria de muçulmanos sunitas – comunidade de onde vem a maior parte dos insurgentes no país.
No ataque desta sexta-feira, os dois carros-bombas foram conduzidos contra o prédio oficial, disseram testemunhas.
Um deles explodiu ao atingir uma barreira de proteção de concreto. Minutos depois, o segundo veículo foi detonado no mesmo local.
Várias residências ruíram e uma enorme cratera foi aberta na rua em que houve o atentado.
Uma nuvem de fumaça pôde ser vista sobre a cidade, subindo centenas de metros rumo ao céu.
O governo do Iraque tem tentado minimizar o escândalo das denúncias de tortura de presos.
O ministro do Interior, Bayan Jabr, disse que aparentemente poucos detentos foram alvo de maus tratos e que abusos não seriam tolerados.
"Eu rejeito a tortura e vou punir todos aqueles que praticarem tortura", disse Jabr.
Segundo ele, alguns dos homens mantidos presos no edifício atacado nesta sexta-feira eram estrangeiros suspeitos de participação em atentados, e eram mantidos no local porque eram "os terroristas mais criminosos".
Grupos sunitas pedem um inquérito internacional sobre o caso, e denunciam milícias xiitas ligadas ao Ministério do Interior de serem as responsáveis pela tortura.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335285/visualizar/
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