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Economia
Sexta - 18 de Novembro de 2005 às 10:17

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A missão técnica coordenada pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) que vistoriou as fronteiras do Brasil e do Paraguai, entre os dias 26 de outubro e 5 deste mês, concluiu que é preciso maior vigilância sobre a movimentação do gado, nos dois lados da fronteira, e que os países devem discutir um plano conjunto para debelar a doença.

"O Brasil não sabe o que se passa no Paraguai, e vice-versa. É fundamental que troquem informações", disse o diretor do Panaftosa, Eduardo Correa de Melo.

Segundo Melo, não há resposta para a suspeita do governo de Mato Grosso do Sul de que a doença tenha chegado ao Estado por animais provenientes do Paraguai.

A missão --com integrantes do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil-- não encontrou registros de ocorrência de febre aftosa, neste ano, nos municípios paraguaios próximos da fronteira com o Brasil, e o país informou que também não houve ocorrências no restante do território.

Entre os objetivos da missão, segundo Melo, estava verificar a eficiência das barreiras sanitárias, o controle sobre a movimentação do gado e os registros de ocorrência de aftosa, elaborados pelas autoridades dos dois países.

O diretor disse que há várias fronteiras de risco de propagação de aftosa na América do Sul, além da fronteira Brasil-Paraguai. O risco está nas chamadas "fronteiras secas" (sem separação física por rios ou montanhas) onde há grande movimentação de gado.

Melo disse que é difícil precisar a origem do vírus (tipo O) que já produziu 22 focos da doença em Mato Grosso do Sul, por se tratar de um vírus freqüente no continente. No ano passado, foram identificados focos no Equador, no Peru e na Venezuela, e, neste ano, no Brasil e na Venezuela.





Fonte: 24 HorasNews

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