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Estudantes fecham ruas do centro
Estudantes voltaram às ruas para protestar ontem contra o reajuste da passagem do transporte coletivo urbano, em discussão na Comissão de Estudo Tarifário (CET). Essa é a quarta manifestação estudantil organizada este ano pelo Comitê de Luta pelo Transporte Coletivo (CLPT) para reivindicar redução de R$ 1,60 (valor atual) para R$ 1,20 e a ampliação da cota do passe livre.
No ato de ontem, entre os mais de 200 manifestantes chamou a atenção a presença do estudante Francisco Antônio Junqueira Franco, travestido de Jesus Cristo. Cabelos e barbas longas e veste branca até os pés, ele carregava a cruz nas costas e puxava refrões de músicas religiosas transformadas em paródias especialmente para o protesto. Entre os quais: “o senhor é contra o aumento, contra o aumento eu também sou, eu sou um deles, você também, e todos contra o aumento”.
Por mais de uma hora os estudantes caminharam por ruas e avenidas da área central de Cuiabá fazendo interdições relâmpagos nos cruzamentos de maior movimento como das avenidas Tenente-Coronel Duarte (Prainha) com Isaac e Barão de Melgaço com Getúlio Vargas.
Depois seguiram até a sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), no bairro do Porto, onde uma comissão permaneceu por algumas minutos na tentativa de se reunir com o secretário Emanuel Pinheiro, que não estava no local. Sem a presença de Pinheiro, o grupo se dispersou.
Antes de começar o protesto, o jornalista Gibran Lachowisk, um dos líderes do CLPT, anunciou que o representante da Associação Mato-grossense dos Estudantes (Ame) havia se desligado da comissão que estuda o reajuste da tarifa. Mas essa informação não foi confirmada pela SMTU, que coordena os trabalhos.
Oficialmente, sabe-se que o presidente da Federação das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda, não participará das discussões por discordar do reajuste. E que o promotor de Defesa da Cidadania, Alexandre Guedes, recusou a indicação do seu nome, apresentada pelo procurador geral Paulo Prado, para a comissão.
Guedes fez questão de explicar que tomou essa decisão por entender que não seria papel do Ministério Público participar da formação de políticas públicas. “Somos fiscais da aplicação da lei”, completou ele, observando que em ofício sugeriu ao procurador que não indicasse outro nome.
A suposta saída do representante da UFMT (um professor da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis) da mesma comissão, reivindicada semana passada pelos sindicatos dos professores (Adumat) e dos servidores (Sintuf), também não foi confirmada.
Na avaliação de Lachowski, os atos contra o reajuste ganham força nas escolas e bairros. “Estamos em época de provas finais e mesmo assim os alunos vieram. Estão aqui para mostrar que não querem o aumento”, declarou. O CLPT continuará liderando manifestações similares à de ontem, disse o representante.
No ato de ontem, entre os mais de 200 manifestantes chamou a atenção a presença do estudante Francisco Antônio Junqueira Franco, travestido de Jesus Cristo. Cabelos e barbas longas e veste branca até os pés, ele carregava a cruz nas costas e puxava refrões de músicas religiosas transformadas em paródias especialmente para o protesto. Entre os quais: “o senhor é contra o aumento, contra o aumento eu também sou, eu sou um deles, você também, e todos contra o aumento”.
Por mais de uma hora os estudantes caminharam por ruas e avenidas da área central de Cuiabá fazendo interdições relâmpagos nos cruzamentos de maior movimento como das avenidas Tenente-Coronel Duarte (Prainha) com Isaac e Barão de Melgaço com Getúlio Vargas.
Depois seguiram até a sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), no bairro do Porto, onde uma comissão permaneceu por algumas minutos na tentativa de se reunir com o secretário Emanuel Pinheiro, que não estava no local. Sem a presença de Pinheiro, o grupo se dispersou.
Antes de começar o protesto, o jornalista Gibran Lachowisk, um dos líderes do CLPT, anunciou que o representante da Associação Mato-grossense dos Estudantes (Ame) havia se desligado da comissão que estuda o reajuste da tarifa. Mas essa informação não foi confirmada pela SMTU, que coordena os trabalhos.
Oficialmente, sabe-se que o presidente da Federação das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Arruda, não participará das discussões por discordar do reajuste. E que o promotor de Defesa da Cidadania, Alexandre Guedes, recusou a indicação do seu nome, apresentada pelo procurador geral Paulo Prado, para a comissão.
Guedes fez questão de explicar que tomou essa decisão por entender que não seria papel do Ministério Público participar da formação de políticas públicas. “Somos fiscais da aplicação da lei”, completou ele, observando que em ofício sugeriu ao procurador que não indicasse outro nome.
A suposta saída do representante da UFMT (um professor da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis) da mesma comissão, reivindicada semana passada pelos sindicatos dos professores (Adumat) e dos servidores (Sintuf), também não foi confirmada.
Na avaliação de Lachowski, os atos contra o reajuste ganham força nas escolas e bairros. “Estamos em época de provas finais e mesmo assim os alunos vieram. Estão aqui para mostrar que não querem o aumento”, declarou. O CLPT continuará liderando manifestações similares à de ontem, disse o representante.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335353/visualizar/
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