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Cidades/Geral
Sexta - 18 de Novembro de 2005 às 09:43

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A terceirização da merenda escolar em 60 escolas e 11 creches municipais de Várzea Grande tornou-se um temor para funcionários da rede municipal. Eles acreditam que esse seja o início de um processo de privatização dos demais serviços. “A Educação não pode ser tratada como mercadoria”, gritavam, durante a manifestação de ontem, em frente ao gabinete da prefeitura.

A partir de dezembro, o processo de terceirização do lanche na rede escolar de Várzea Grande começará a ser implantado, através de um projeto piloto, em uma das escolas municipais. A empresa vencedora da licitação, a Coan, de São Paulo, irá gerenciar todo o processo de alimentação de 19 mil alunos da rede, desde a compra até o serviço, por um valor contratual que pode chegar a R$ 500 mil/mês.

De acordo com a prefeitura, a proposta de terceirizar a merenda escolar tem a intenção de baratear o custo do serviço e racionalizá-lo, de forma a retirar a responsabilidade de compra, preparo e distribuição dos alimentos da Secretaria Municipal de Educação, sem baixar a qualidade dos produtos. O município cuidará da fiscalização dos serviços.

Os cálculos apresentados pelo prefeito Murilo Domingos estão baseados na hipótese do gasto de apenas R$ 1 por aluno com a merenda. Assim, ele acredita que as despesas do município não serão superiores a R$ 380 mil por mês. Apesar da prefeitura alegar que economizará com o novo esquema, cálculos anteriores da Secretaria Municipal de Educação demonstraram um gasto de menos R$ 240 mil com a merenda (setembro), já contabilizando valores empregados no combustível (R$ 1,8 mil), no salário de pessoal (R$ 99 mil), no gás (R$ 12,6 mil) e na compra de alimentos (R$ 120 mil). (NW)





Fonte: Diário de Cuiabá

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