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Para Famato, política econômica de Lula é perversa para quem produz
Homero Pereira fala aos acadêmicos de direito da Unemat
As declarações do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, feitas no Congresso Nacional, de que ele foi escolhido para executar a atual política agrícola do Brasil, e nenhuma outra, foi recebida com pessimismo pelos produtores rurais de Mato Grosso.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, diante desta disposição do governo federal, o cenário da agropecuária nacional será ainda pior em 2006. Pereira fez duras críticas a política econômica na IV Semana de Eventos Econômicos, da Unemat, no campus de Sinop (500 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (17). "A política econômica do governo federal é perversa para quem produz hoje no País. Ela (a política) só traz benefícios aos especuladores do mercado internacional que lucram com os juros altos e não investem no Brasil. O setor produtivo está quebrando, enquanto as instituições financeiras estão fechando o ano com balanços bilionários. É uma vergonha para um País com o nosso potencial", afirmou Homero Pereira.
Segundo o líder ruralista, o governo Lula comete um equívoco ao manter os atuais mecanismos de controle da inflação. Mesmo com o Real supervalorizado e a inflação em queda, o Índice de Preços Pagos (IPP) pelo produtor rural na cesta de insumos para o plantio da safra registra aumentos de até 200%.
O presidente da Famato falou aos acadêmicos do curso de Economia da Unemat sobre Os Desafios para o Mercado Regional no Âmbito do Agronegócio e as Estratégias Competitivas para a retomada do Crescimento Socioeconômico. Homero Pereira traçou um panorama da agropecuária brasileira e mato-grossense e do crescimento do setor nos últimos 15 anos. Em Mato Grosso, em 1991, a área plantada não chegava a 2 milhões de hectares e a produção era de 3,991 milhões de toneladas. Na safra 2004/2005, os agricultores do Estado plantaram 8,550 milhões de ha e produziram 24,303 milhões de toneladas. O setor é responsável por 32% da mão de obra e representa 60% do Produto Interno bruto (PIB) do Estado.
Segundo Pereira, para 2005/2006 as perspectivas indicam redução da safra de grãos, de tecnologia na produção e redução de empregos. Os desafios que os produtores rurais terão que superar são a competitividade no mercado, a falta de infraestrutura e de logística para o escoamento da produção, a falta de uma política econômica de médio e longo prazos e a sustentabilidade socioeconômica e ambiental. "È preciso ter estratégias definidas a partir de pesquisa de mercado, da diversificação da produção, realizar a abertura de novos mercados e buscar alianças para competir no mercado com igualdade de condições", apontou o presidente da Famato.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, diante desta disposição do governo federal, o cenário da agropecuária nacional será ainda pior em 2006. Pereira fez duras críticas a política econômica na IV Semana de Eventos Econômicos, da Unemat, no campus de Sinop (500 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (17). "A política econômica do governo federal é perversa para quem produz hoje no País. Ela (a política) só traz benefícios aos especuladores do mercado internacional que lucram com os juros altos e não investem no Brasil. O setor produtivo está quebrando, enquanto as instituições financeiras estão fechando o ano com balanços bilionários. É uma vergonha para um País com o nosso potencial", afirmou Homero Pereira.
Segundo o líder ruralista, o governo Lula comete um equívoco ao manter os atuais mecanismos de controle da inflação. Mesmo com o Real supervalorizado e a inflação em queda, o Índice de Preços Pagos (IPP) pelo produtor rural na cesta de insumos para o plantio da safra registra aumentos de até 200%.
O presidente da Famato falou aos acadêmicos do curso de Economia da Unemat sobre Os Desafios para o Mercado Regional no Âmbito do Agronegócio e as Estratégias Competitivas para a retomada do Crescimento Socioeconômico. Homero Pereira traçou um panorama da agropecuária brasileira e mato-grossense e do crescimento do setor nos últimos 15 anos. Em Mato Grosso, em 1991, a área plantada não chegava a 2 milhões de hectares e a produção era de 3,991 milhões de toneladas. Na safra 2004/2005, os agricultores do Estado plantaram 8,550 milhões de ha e produziram 24,303 milhões de toneladas. O setor é responsável por 32% da mão de obra e representa 60% do Produto Interno bruto (PIB) do Estado.
Segundo Pereira, para 2005/2006 as perspectivas indicam redução da safra de grãos, de tecnologia na produção e redução de empregos. Os desafios que os produtores rurais terão que superar são a competitividade no mercado, a falta de infraestrutura e de logística para o escoamento da produção, a falta de uma política econômica de médio e longo prazos e a sustentabilidade socioeconômica e ambiental. "È preciso ter estratégias definidas a partir de pesquisa de mercado, da diversificação da produção, realizar a abertura de novos mercados e buscar alianças para competir no mercado com igualdade de condições", apontou o presidente da Famato.
Fonte:
Do MidiaNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335418/visualizar/
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