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Chávez diz que governo Bush ameaça a democracia
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chamou na quinta-feira o presidente dos EUA, George W. Bush, de assassino e acusou Washington de ingerência nos assuntos internos de seu país. Chávez, um crítico da política de Estados Unidos na América Latina, assinalou em discurso transmitido pela TV que o povo norte-americano "é governado por um assassino, um genocida, um louco".
"Creio que o povo dos Estados Unidos está cada dia mais consciente desta situação", acrescentou no discurso dirigido a funcionários venezuelanos e empresários brasileiros, numa cerimônia realizada no Palácio Presidencial de Miraflores.
Resposta - As críticas de Chávez são uma resposta às declarações do subsecretário de Estado norte-americano Thomas A. Shannon, feitas em audiência ante a Comissão de Relações Internacionais da Câmara de Representantes dos EUA, de que "há um crescente consenso hemisférico e internacional que a democracia da Venezuela corre grande perigo".
"Não é novidade que o assalto interno às instituições democráticas venezuelanas foi contínuo no último ano", disse Shannon aos deputados, em sua primeira audiência desde que assumiu o cargo, em outubro.
Chávez, que vem de uma polêmica com o presidente mexicano Vicente Fox, por suas posições favoráveis à Área de Comércio das Américas (Alca), impulsionada por Washington, assegurou que está preocupado com o povo dos EUA. Para ele, naquele país não há uma verdadeira democracia. "O mais grave perigo não só para a democracia, senão para o mundo, hoje em dia, se chama governo dos Estados Unidos", disse Chávez. Chávez se desentendeu em várias ocasiões com o governo norte-americano, a quem acusa de tentar derrubá-lo. Acusação que Washington rechaça com veemência.
William Brownfield, embaixador norte-americano na Venezuela, disse nesta semana que as autoridades venezuelanas acusaram erroneamente Washington de planejar assassinatos, golpe de Estado, divisões internas do partido do governo, além de uma campanha para sabotar a produção de petróleo local. Chávez, amigo do presidente cubano Fidel Castro, tem animado os governos de esquerda da América Latina a resistir à hegemonia dos EUA na região. "Este e o momento da resistência e, posso assegurar, se fracassarmos, nossos filhos e netos estarão aqui para resistir", afirmou.
No próximo dia 4, os venezuelanos vão às urnas para renovar a Assembléia Nacional - Parlamento unilateral do país. Segundo as pesquisas, o governo de Chávez deve ampliar ainda mais o controle do Legislativo.
"Creio que o povo dos Estados Unidos está cada dia mais consciente desta situação", acrescentou no discurso dirigido a funcionários venezuelanos e empresários brasileiros, numa cerimônia realizada no Palácio Presidencial de Miraflores.
Resposta - As críticas de Chávez são uma resposta às declarações do subsecretário de Estado norte-americano Thomas A. Shannon, feitas em audiência ante a Comissão de Relações Internacionais da Câmara de Representantes dos EUA, de que "há um crescente consenso hemisférico e internacional que a democracia da Venezuela corre grande perigo".
"Não é novidade que o assalto interno às instituições democráticas venezuelanas foi contínuo no último ano", disse Shannon aos deputados, em sua primeira audiência desde que assumiu o cargo, em outubro.
Chávez, que vem de uma polêmica com o presidente mexicano Vicente Fox, por suas posições favoráveis à Área de Comércio das Américas (Alca), impulsionada por Washington, assegurou que está preocupado com o povo dos EUA. Para ele, naquele país não há uma verdadeira democracia. "O mais grave perigo não só para a democracia, senão para o mundo, hoje em dia, se chama governo dos Estados Unidos", disse Chávez. Chávez se desentendeu em várias ocasiões com o governo norte-americano, a quem acusa de tentar derrubá-lo. Acusação que Washington rechaça com veemência.
William Brownfield, embaixador norte-americano na Venezuela, disse nesta semana que as autoridades venezuelanas acusaram erroneamente Washington de planejar assassinatos, golpe de Estado, divisões internas do partido do governo, além de uma campanha para sabotar a produção de petróleo local. Chávez, amigo do presidente cubano Fidel Castro, tem animado os governos de esquerda da América Latina a resistir à hegemonia dos EUA na região. "Este e o momento da resistência e, posso assegurar, se fracassarmos, nossos filhos e netos estarão aqui para resistir", afirmou.
No próximo dia 4, os venezuelanos vão às urnas para renovar a Assembléia Nacional - Parlamento unilateral do país. Segundo as pesquisas, o governo de Chávez deve ampliar ainda mais o controle do Legislativo.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335441/visualizar/
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