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Deputado responsabiliza bispo Rodrigues por saques no Rural
Brasília - O deputado Walderval Santos (PL-SP) transferiu para o ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-SP), conhecido como bispo Rodrigues, a responsabilidade pelos saques feitos por seu motorista, Célio Siqueira, de R$ 150 mil, no Banco Rural. Santos está depondo no Conselho de Ética da Câmara, no processo de cassação de seu mandato.
Ele afirmou que os deputados que eram ligados à Igreja Universal do Reino de Deus ficavam subordinados ao coordenador, o ex-deputado bispo Rodrigues que, inclusive, mandava nos funcionários do grupo de parlamentares da Igreja, sem que fosse necessária autorização deles.
Segundo o deputado, o grupo de parlamentares seguia a hierarquia e a disciplina da Igreja Universal. "Ele (Rodrigues) ordenou que eu saísse do PTB, porque teria que ficar na oposição", exemplificou Santos, referindo-se à mudança de partido ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o deputado, Rodrigues usava o seu motorista para vários tipos de tarefa. "Ele era usado para fazer compras, levar filho na faculdade, pegar pessoas no aeroporto, sem que precisasse de minha autorização", disse. "Quando ele (bispo Rodrigues) ligava, ninguém contestava. Ele (o motorista) ia fazer o trabalho e voltava", continuou.
Segundo Santos foi num desses pedidos que seu motorista pegou o dinheiro no banco Rural e levou o envelope para a Casa de Rodrigues. Santos contou ainda que depois que soube pela imprensa do escândalo do chamado mensalão, conversou com Rodrigues. "Eu falei "olha só em que buraco me botou, apenas por ter usado o meu motorista´", relatou Santos. Na ocasião, segundo o deputado, Rodrigues disse que assumiria a responsabilidade e que renunciaria ao seu mandato, se fosse o caso.
Santos afirmou ainda que o motorista não sabia que tinha carregado dinheiro. "Eu não podia punir o Célio, porque ele cumpriu uma ordem do deputado Carlos Rodrigues. Nem ele sabia do que se tratava", disse Santos. O deputado contou que durante oito anos foi bispo da Igreja Universal e que saiu por motivos pessoais e familiares, mas que agora é apenas um fiel da Igreja.
Ele afirmou que os deputados que eram ligados à Igreja Universal do Reino de Deus ficavam subordinados ao coordenador, o ex-deputado bispo Rodrigues que, inclusive, mandava nos funcionários do grupo de parlamentares da Igreja, sem que fosse necessária autorização deles.
Segundo o deputado, o grupo de parlamentares seguia a hierarquia e a disciplina da Igreja Universal. "Ele (Rodrigues) ordenou que eu saísse do PTB, porque teria que ficar na oposição", exemplificou Santos, referindo-se à mudança de partido ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o deputado, Rodrigues usava o seu motorista para vários tipos de tarefa. "Ele era usado para fazer compras, levar filho na faculdade, pegar pessoas no aeroporto, sem que precisasse de minha autorização", disse. "Quando ele (bispo Rodrigues) ligava, ninguém contestava. Ele (o motorista) ia fazer o trabalho e voltava", continuou.
Segundo Santos foi num desses pedidos que seu motorista pegou o dinheiro no banco Rural e levou o envelope para a Casa de Rodrigues. Santos contou ainda que depois que soube pela imprensa do escândalo do chamado mensalão, conversou com Rodrigues. "Eu falei "olha só em que buraco me botou, apenas por ter usado o meu motorista´", relatou Santos. Na ocasião, segundo o deputado, Rodrigues disse que assumiria a responsabilidade e que renunciaria ao seu mandato, se fosse o caso.
Santos afirmou ainda que o motorista não sabia que tinha carregado dinheiro. "Eu não podia punir o Célio, porque ele cumpriu uma ordem do deputado Carlos Rodrigues. Nem ele sabia do que se tratava", disse Santos. O deputado contou que durante oito anos foi bispo da Igreja Universal e que saiu por motivos pessoais e familiares, mas que agora é apenas um fiel da Igreja.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335448/visualizar/
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