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Internacional
Quinta - 17 de Novembro de 2005 às 11:33

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O Governo de Ariel Sharon está decidido a quebrar o monopólio da Agência Judaica na promoção da imigração de judeus ao Estado de Israel, e se dispõe a aprovar no próximo domingo uma verba de US$ 10 milhões.

O jornal Maariv informa hoje que funcionários do escritório de Sharon afirmam que para o chefe do Governo fomentar a imigração dos judeus de todo o mundo é um "assunto de primeira importância", aparentemente para enfrentar o chamado "problema demográfico" devido ao maior crescimento da população palestina.

A decisão, segundo o jornal, deve-se ao fato de que durante o ano passado apenas 24 mil judeus se instalaram no país, um número muito menor que os de "olim" (imigrantes) que chegaram nos últimos anos.

Duas instituições privadas, "Nefesh benefesh" (Alma por alma) e Ami, organizadas por ativistas judeus dos Estados Unidos e da França, respectivamente, oferecem aos imigrantes uma série de vantagens econômicas e os guiam em seus primeiros passos no país.

A primeira dessas organizações, que começou suas atividades em 2001, atraiu 6 mil imigrantes procedentes dos EUA, onde se encontra a maior comunidade judaica do mundo, com cerca de seis milhões de membros.

Na França, onde um dos fatores que levam à emigração de judeus são os ataques de extremistas muçulmanos e anti-semitas, está a maior comunidade judaica da Europa, com 700 mil membros.

Tal missão, que desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, é cumprida pela Agência Judaica e o Ministério da Imigração (Klitá), costuma despertar queixas entre os imigrantes, que a acusam de atuar como um organismo excessivamente burocratizado.

A agência é o vínculo oficial de Israel com as comunidades judaicas da diáspora. Israel é um país de imigração no qual vivem judeus de cerca de 70 países, entre eles milhares de sobreviventes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O Governo, informa o Maariv, entregará às duas entidades privadas uma quantia de mil dólares por cada novo imigrante que se estabeleça no país, que, além disso, serão credores da ajuda oferecida aos "olim".

Atualmente, as famílias de imigrantes recebem ajuda no valor de até US$ 20 mil, entre outras vantagens, que incluem, por exemplo, a isenção de impostos.




Fonte: Agência EFE

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