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Produtores rurais desbloqueiam BR em Posto da Mata
A BR-158 esteve durante o todo o dia livre para tráfego. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a iniciativa partiu dos próprios produtores rurais que se concentram no distrito de Posto da Mata, em Alto Boa Vista (distante 1.064 quilômetros de Cuiabá).
Apesar disso, a Comissão Pastoral da Terra afirma que os cerca de 900 índios xavantes que vivem na região estão “ilhados” na aldeia Marãiwatsédé, privados de acesso a alimentos e água potável.
Conforme a pastoral, nem mesmo a escolta da Força Nacional de Segurança garantiu a passagem pelos manifestantes de uma ambulância que transportava uma índia em trabalho de parto.
Este não é o primeiro relato de intimidação à equipe da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), no início da semana passada, o atendimento a um adolescente da aldeia já havia sido impedido pelos manifestantes.
A principal barreira é a destruição de uma ponte na estrada que leva até a aldeia. No último sábado (15), os produtores atearam fogo a ela, inviabilizando o tráfego de veículos.
Mesmo com a “trégua” no bloqueio de Posto da Mata, a PRF orienta os motoristas a evitarem o local, pois não há previsão de quando a rodovia pode ser interditada novamente.
No início da desintrusão, a BR-158 chegou a ser bloqueada em três cidades: Porto Alegre do Norte, Água Boa e Ribeirão Cascalheira. Na primeira, a intervenção durou cerca de cinco dias. Conforme o prefeito Edi Escorsin, o Tarzan (PMN), houve escassez de combustível e alimentos.
Segundo a Funai, 41 fazendas dentro dos 165 mil hectares demarcados como reserva indígena já foram vistoriadas. Dezoito estavam desocupadas quando os oficiais de Justiça chegaram. Os proprietários das demais receberam prazo de 10 dias para retirarem seus pertences.
Já às famílias que vivem dentro destas propriedades tem sido concedido o prazo de 24 horas para desocupação. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) identificou 80 delas como aptas a receberem terras do governo Federal. Ontem, cinco foram transferidas para o assentamento Santa Rita, em Ribeirão Cascalheira.
Apesar disso, a Comissão Pastoral da Terra afirma que os cerca de 900 índios xavantes que vivem na região estão “ilhados” na aldeia Marãiwatsédé, privados de acesso a alimentos e água potável.
Conforme a pastoral, nem mesmo a escolta da Força Nacional de Segurança garantiu a passagem pelos manifestantes de uma ambulância que transportava uma índia em trabalho de parto.
Este não é o primeiro relato de intimidação à equipe da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), no início da semana passada, o atendimento a um adolescente da aldeia já havia sido impedido pelos manifestantes.
A principal barreira é a destruição de uma ponte na estrada que leva até a aldeia. No último sábado (15), os produtores atearam fogo a ela, inviabilizando o tráfego de veículos.
Mesmo com a “trégua” no bloqueio de Posto da Mata, a PRF orienta os motoristas a evitarem o local, pois não há previsão de quando a rodovia pode ser interditada novamente.
No início da desintrusão, a BR-158 chegou a ser bloqueada em três cidades: Porto Alegre do Norte, Água Boa e Ribeirão Cascalheira. Na primeira, a intervenção durou cerca de cinco dias. Conforme o prefeito Edi Escorsin, o Tarzan (PMN), houve escassez de combustível e alimentos.
Segundo a Funai, 41 fazendas dentro dos 165 mil hectares demarcados como reserva indígena já foram vistoriadas. Dezoito estavam desocupadas quando os oficiais de Justiça chegaram. Os proprietários das demais receberam prazo de 10 dias para retirarem seus pertences.
Já às famílias que vivem dentro destas propriedades tem sido concedido o prazo de 24 horas para desocupação. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) identificou 80 delas como aptas a receberem terras do governo Federal. Ontem, cinco foram transferidas para o assentamento Santa Rita, em Ribeirão Cascalheira.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/33557/visualizar/
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