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Equador apresenta provas de violação do espaço aéreo à Colômbia
A chancelaria do Equador entregará hoje à Embaixada da Colômbia em Quito as "provas" da violação do espaço aéreo do país por helicópteros colombianos na sexta-feira passada.
O ministro das Relações Exteriores do Equador, Francisco Carrión, informou que hoje será entregue ao embaixador da Colômbia, Carlos Holguín, a documentação com as "constatações e as provas" da incursão aérea.
No último dia 12 de novembro, a Chancelaria informou que "aconteceu uma incursão no espaço aéreo equatoriano de oito helicópteros militares colombianos, no setor de La Y, Corriente Larga, Província de Esmeraldas".
"Desembarcaram no setor 400 soldados das Forças Armadas da Colômbia, em aparente perseguição de grupos irregulares, para depois retornarem a seu território", disse a Chancelaria em comunicado.
Em declarações à Rádio Democracia de Quito, o ministro de Exteriores insistiu hoje que "definitivamente houve" uma incursão aérea da Colômbia.
Carrión lembrou que, logo depois que surgiu a informação sobre da incursão dos helicópteros, o embaixador colombiano foi convocado para receber "uma nota de protesto pedindo explicações e que isto não se repita".
No entanto, o ministro de Exteriores garantiu que, até agora, espera a resposta colombiana.
Carrión lembrou que, no fim de semana passado, o ministro da Defesa de seu país, Oswaldo Jarrín, viajou para San Lorenzo, na fronteira com a Colômbia, onde "obteve fotos dos helicópteros" que violaram o espaço aéreo, segundo o Governo do Equador.
O ministro disse que o assunto da violação do espaço aéreo será tratado na reunião de vice-chanceleres dos dois países que acontecerá amanhã, em Quito.
"Paralelamente a esta incursão aérea, da qual espero explicações, também enviei (a Bogotá) um comunicado pedindo que a Colômbia assuma a responsabilidade de atender aos colombianos deslocados pelos combates", disse Carrión.
De acordo com Carrión, após o recrudescimento da violência na região de fronteira do país vizinho, na semana passada, cerca de mil colombianos se deslocaram ao Equador e foram atendidos em abrigos improvisados na cidade de San Lorenzo, um povoado "com muitas limitações".
O responsável pela diplomacia equatoriana garantiu que o Equador recebeu os deslocados colombianos, mas que "existe um limite quanto à capacidade para amparar um grupo tão numeroso".
O chanceler ressaltou que "boa parte" dos deslocados retornou a seu país depois do fim dos combates.
Segundo o ministro, o problema dos deslocados é apenas um dos pontos que serão discutidos entre Quito e Bogotá, que também analisarão temas como a luta contra o narcotráfico e a fumigação aérea de plantações de coca por colombianos.
"Com base no diálogo e na firmeza, esperamos que haja sensibilidade. Caso contrário, não descarto a possibilidade de recorrermos a outro mecanismo de solução pacífica de controvérsias", afirmou Carrión, que disse que há muitas opções, entre as quais mencionou a arbitragem, a mediação e a Corte Internacional de Justiça.
"Dou primeiro oportunidade ao diálogo porque também temos que pensar que a Colômbia vive dramas duríssimos e trágicos como resultado do narcotráfico e da guerrilha", disse o chanceler.
O ministro de Exteriores insistiu também na necessidade de a Colômbia aumentar a vigilância na fronteira, onde as fumigações aéreas com o herbicida glifosato também geram tensão.
Carrión insistiu que a Colômbia deve fazer suas aspersões aéreas a 10 quilômetros da fronteira, já que, segundo denúncias equatorianas, o herbicida chega ao lado equatoriano arrastado pelo vento, afetando os moradores, os animais e os cultivos da região.
O ministro das Relações Exteriores do Equador, Francisco Carrión, informou que hoje será entregue ao embaixador da Colômbia, Carlos Holguín, a documentação com as "constatações e as provas" da incursão aérea.
No último dia 12 de novembro, a Chancelaria informou que "aconteceu uma incursão no espaço aéreo equatoriano de oito helicópteros militares colombianos, no setor de La Y, Corriente Larga, Província de Esmeraldas".
"Desembarcaram no setor 400 soldados das Forças Armadas da Colômbia, em aparente perseguição de grupos irregulares, para depois retornarem a seu território", disse a Chancelaria em comunicado.
Em declarações à Rádio Democracia de Quito, o ministro de Exteriores insistiu hoje que "definitivamente houve" uma incursão aérea da Colômbia.
Carrión lembrou que, logo depois que surgiu a informação sobre da incursão dos helicópteros, o embaixador colombiano foi convocado para receber "uma nota de protesto pedindo explicações e que isto não se repita".
No entanto, o ministro de Exteriores garantiu que, até agora, espera a resposta colombiana.
Carrión lembrou que, no fim de semana passado, o ministro da Defesa de seu país, Oswaldo Jarrín, viajou para San Lorenzo, na fronteira com a Colômbia, onde "obteve fotos dos helicópteros" que violaram o espaço aéreo, segundo o Governo do Equador.
O ministro disse que o assunto da violação do espaço aéreo será tratado na reunião de vice-chanceleres dos dois países que acontecerá amanhã, em Quito.
"Paralelamente a esta incursão aérea, da qual espero explicações, também enviei (a Bogotá) um comunicado pedindo que a Colômbia assuma a responsabilidade de atender aos colombianos deslocados pelos combates", disse Carrión.
De acordo com Carrión, após o recrudescimento da violência na região de fronteira do país vizinho, na semana passada, cerca de mil colombianos se deslocaram ao Equador e foram atendidos em abrigos improvisados na cidade de San Lorenzo, um povoado "com muitas limitações".
O responsável pela diplomacia equatoriana garantiu que o Equador recebeu os deslocados colombianos, mas que "existe um limite quanto à capacidade para amparar um grupo tão numeroso".
O chanceler ressaltou que "boa parte" dos deslocados retornou a seu país depois do fim dos combates.
Segundo o ministro, o problema dos deslocados é apenas um dos pontos que serão discutidos entre Quito e Bogotá, que também analisarão temas como a luta contra o narcotráfico e a fumigação aérea de plantações de coca por colombianos.
"Com base no diálogo e na firmeza, esperamos que haja sensibilidade. Caso contrário, não descarto a possibilidade de recorrermos a outro mecanismo de solução pacífica de controvérsias", afirmou Carrión, que disse que há muitas opções, entre as quais mencionou a arbitragem, a mediação e a Corte Internacional de Justiça.
"Dou primeiro oportunidade ao diálogo porque também temos que pensar que a Colômbia vive dramas duríssimos e trágicos como resultado do narcotráfico e da guerrilha", disse o chanceler.
O ministro de Exteriores insistiu também na necessidade de a Colômbia aumentar a vigilância na fronteira, onde as fumigações aéreas com o herbicida glifosato também geram tensão.
Carrión insistiu que a Colômbia deve fazer suas aspersões aéreas a 10 quilômetros da fronteira, já que, segundo denúncias equatorianas, o herbicida chega ao lado equatoriano arrastado pelo vento, afetando os moradores, os animais e os cultivos da região.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335613/visualizar/
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