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UE espera ter primeiro contingente em Rafah no fim do mês
A União Européia espera estar em condições de postar no final deste mês em Rafah, a passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito, o primeiro contingente europeu, segundo o representante da Política Externa e Segurança do bloco, Javier Solana.
"Acho que no final deste mês já estaremos em condições de ter o primeiro contingente ali", declarou Solana a um grupo de jornalistas em Estrasburgo, onde hoje participou, na sede do Parlamento Europeu, da cerimônia da assinatura de uma declaração bilateral com o Afeganistão, em seu retorno do Oriente Médio.
O representante europeu afirmou que "no final deste mês já estarão ali" e lembrou que já há uma primeira missão para ver como está a situação, o material existente, já que se trata de uma fronteira abandonada há muito tempo e é preciso ver as obras que será necessário fazer.
Sobre os países que integrarão o contingente, Solana assinalou que estará "uma grande parte de países europeus" e que há "três ou quatro que já estão trabalhando nisso".
Solana ressaltou que "esta é a primeira vez que temos uma responsabilidade tão significativa e tão importante no âmbito de segurança em um processo de paz, nessa fronteira que será, certamente na primeira parte, a fronteira mais complicada do mundo".
O general dos Carabineiros italianos Pietro Pistolese será o chefe da missão pela qual a UE supervisionará os palestinos no controle de sua única fronteira com o exterior.
A passagem fronteiriça, pela qual devem transitar pessoas e sair as exportações agrícolas palestinas, estava fechada desde setembro, pouco depois da retirada israelense da Faixa de Gaza, que tinha ficado isolada do mundo.
A UE se ofereceu como terceira parte em Rafah para facilitar o acordo alcançado ontem entre israelenses e palestinos sobre a gestão do trânsito de pessoas e mercadorias por terra, mar e ar.
A negociação contou com a mediação de James Wolfensohn, o enviado especial do Quarteto (Rússia, EUA, ONU e UE) e com o impulso político de Solana e da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
A operação da UE contará com entre 40 e 50 especialistas e será integrada por pessoal pertencente a corpos habituados a trabalhar com fronteiras, como os Carabineiros italianos, a Guarda Civil espanhola e a Gendarmaria francesa.
O objetivo fundamental do acordo "é abrir Gaza ao resto do mundo.
Até agora Gaza é um território fechado, não tem trânsitos nem mesmo para Israel e para o Egito, e pela primeira vez os cidadãos da Palestina vão ter uma fronteira internacional", ressaltou hoje Solana.
Segundo ele, na época do processo de paz de Oslo nunca se tinha combinado que houvesse uma fronteira internacional. "Para que essa transição, de não ter fronteira internacional a ter uma, seja suave, houve um acordo para que uma terceira força esteja ali presente, que acompanhe o processo, que ajude a fazer com que o uso da fronteira seja o adequado", acrescentou o representante europeu.
Para isso, Israel e os palestinos assinaram um acordo, o protocolo, que estipula as obrigações de ambas as partes, e "que a União Européia tem de fazer tudo para que se cumpra". "Nossa responsabilidade é cumprir e fazer cumprir esse protocolo", afirmou Solana.
Os especialistas europeus terão o poder de exigir que se repita um controle se o procedimento não tiver sido o adequado. O acordo também inclui a melhora dos demais cruzamentos entre Gaza, Cisjordânia e Israel, e o começo do tráfego entre Gaza e Cisjordânia, com ônibus em dezembro e também com caminhões em janeiro.
"Acho que no final deste mês já estaremos em condições de ter o primeiro contingente ali", declarou Solana a um grupo de jornalistas em Estrasburgo, onde hoje participou, na sede do Parlamento Europeu, da cerimônia da assinatura de uma declaração bilateral com o Afeganistão, em seu retorno do Oriente Médio.
O representante europeu afirmou que "no final deste mês já estarão ali" e lembrou que já há uma primeira missão para ver como está a situação, o material existente, já que se trata de uma fronteira abandonada há muito tempo e é preciso ver as obras que será necessário fazer.
Sobre os países que integrarão o contingente, Solana assinalou que estará "uma grande parte de países europeus" e que há "três ou quatro que já estão trabalhando nisso".
Solana ressaltou que "esta é a primeira vez que temos uma responsabilidade tão significativa e tão importante no âmbito de segurança em um processo de paz, nessa fronteira que será, certamente na primeira parte, a fronteira mais complicada do mundo".
O general dos Carabineiros italianos Pietro Pistolese será o chefe da missão pela qual a UE supervisionará os palestinos no controle de sua única fronteira com o exterior.
A passagem fronteiriça, pela qual devem transitar pessoas e sair as exportações agrícolas palestinas, estava fechada desde setembro, pouco depois da retirada israelense da Faixa de Gaza, que tinha ficado isolada do mundo.
A UE se ofereceu como terceira parte em Rafah para facilitar o acordo alcançado ontem entre israelenses e palestinos sobre a gestão do trânsito de pessoas e mercadorias por terra, mar e ar.
A negociação contou com a mediação de James Wolfensohn, o enviado especial do Quarteto (Rússia, EUA, ONU e UE) e com o impulso político de Solana e da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
A operação da UE contará com entre 40 e 50 especialistas e será integrada por pessoal pertencente a corpos habituados a trabalhar com fronteiras, como os Carabineiros italianos, a Guarda Civil espanhola e a Gendarmaria francesa.
O objetivo fundamental do acordo "é abrir Gaza ao resto do mundo.
Até agora Gaza é um território fechado, não tem trânsitos nem mesmo para Israel e para o Egito, e pela primeira vez os cidadãos da Palestina vão ter uma fronteira internacional", ressaltou hoje Solana.
Segundo ele, na época do processo de paz de Oslo nunca se tinha combinado que houvesse uma fronteira internacional. "Para que essa transição, de não ter fronteira internacional a ter uma, seja suave, houve um acordo para que uma terceira força esteja ali presente, que acompanhe o processo, que ajude a fazer com que o uso da fronteira seja o adequado", acrescentou o representante europeu.
Para isso, Israel e os palestinos assinaram um acordo, o protocolo, que estipula as obrigações de ambas as partes, e "que a União Européia tem de fazer tudo para que se cumpra". "Nossa responsabilidade é cumprir e fazer cumprir esse protocolo", afirmou Solana.
Os especialistas europeus terão o poder de exigir que se repita um controle se o procedimento não tiver sido o adequado. O acordo também inclui a melhora dos demais cruzamentos entre Gaza, Cisjordânia e Israel, e o começo do tráfego entre Gaza e Cisjordânia, com ônibus em dezembro e também com caminhões em janeiro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/335638/visualizar/
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